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Domingo, 21 de julho de 2024

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questão indígena

FPA exige que Dilma mude discurso e adote prática por fim de demarcações indígenas

Foto: Olhar Direto

Povo de Suiá Missú é exemplo de falta de compromisso com os homens e mulheres do campo

Povo de Suiá Missú é exemplo de falta de compromisso com os homens e mulheres do campo

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) vai entregar ofício à Casa Civil da presidência da república solicitando a realização de uma audiência com a presidente Dilma Rousseff. O encontro deverá servir para que os parlamentares que representam a agricultura possam mostrar à presidente a realidade vivida no campo com a ameaça dos processos para demarcação de terras indígenas.


De acordo com o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), a presidente tem que deixar de lado o discurso em favor da agricultura e adota-lo na prática.

“Acho que a presidência da república tem que sair do discurso e na prática reconhecer a importância real deste setor, já que ouve índios, quilombolas, mas não tem tempo de receber o produtor rural, aqueles que produzem comida e que exportam, garantindo o saldo na balança comercial e a geração de empregos”, argumenta.

Segundo ele, Dilma tem que explicar ao setor produtivo quais os objetivos do governo com as demarcações de terras, desapropriações e expropriações.

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Em tom mais áspero, o deputado Paulo Cesar Quartieiro (DEM-RR) afirma que a bancada da agricultura é enganada toda vez que se reúne com o ministro da justiça José Eduardo Cardozo para pedir a suspensão das demarcações de terras indígenas.

“O governo vai continuar com a sua política de prejudicar o produtor. Não adianta mais procurar o ministro. Não vai dar em nada. Ele nem disfarça mais que este é o objetivo”, reclama.

A FPA já exigiu reuniões com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que chegou a prometer a suspensão das demarcações. No entanto, a promessa não saiu do papel, já que nesta semana saiu a publicação de uma portaria homologando área com 600 mil hectares no Ceará.

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