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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

EM MATO GROSSO

Especialistas dizem que ainda falta mão de obra qualificada para o agronegócio

Em palestras e workshops, agricultores e especialistas em agronegócio lembraram os principais desafios da alta produtividade. Nos últimos 20 anos, o rendimento das lavouras registrou um incremento de 35%, mas cresceu apenas 4% nos últimos dez anos.

Foto: Reprodução

Silveira: 'Não avançamos sem mão de obra qualificada'

Silveira: 'Não avançamos sem mão de obra qualificada'

Produtividade e mão de obra qualificada para aumentar a produção foram temas no primeiro dia da segunda edição do Projeto Soja Brasil, que está sendo realizado nesta quarta e quinta-feira, em Sinop, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No evento também será dada a “largada oficial” da safra 2013/14 de soja em Mato Grosso.


Em palestras e workshops, agricultores e especialistas em agronegócio lembraram os principais desafios da alta produtividade. Nos últimos 20 anos, o rendimento das lavouras registrou um incremento de 35%, mas cresceu apenas 4% nos últimos dez anos.

O presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, lembrou que os desafios são enormes principalmente em relação ao controle de pragas e doenças. “Mas nós não conseguimos avançar sem pesquisa e mão de obra qualificada”, afirmou.

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Quem também comunga da opinião sobre a falta de profissionais preparados para lidar com as questões da agricultura empresarial é Luciano Shozo Shiratsuchi, pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril. Ele reitera a importância do papel da pesquisa no crescimento da produtividade, mas pondera que é preciso existir uma maior conexão entre a teoria e a prática.

“Nossa maior dificuldade é fazer o produtor adotar e aplicar as tecnologias disponíveis de forma eficiente. É possível produzir mais através de uma rotação de culturas, um bom manejo, plantio da janela ideal e aplicar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta. Não precisa gastar mais para produzir melhor. Só precisamos usar melhor a tecnologia que temos disponível”, disse.

O superintendente do Senar-MT, Tiago Matosinho, ressaltou que a entidade tem qualificado trabalhadores nos últimos anos, o que contribui para minimizar a falta de pessoal no agronegócio. “Nos últimos dois anos o Senar-MT aumentou 40% sua carga horária de cursos. Isso mostra que os produtores estão enxergando na capacitação a possibilidade de maiores ganhos de produtividade”, falou.

Também participaram do debate sobre o tema o pesquisador e consultor da Embrapa Áureo Lantmnann, e o diretor técnico da Aprosoja-MT, Luiz Nery Ribas.
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