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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Exportações do agronegócio somaram US$ 78 bilhões nos nove primeiros meses de 2013

Os produtos florestais (papel, celulose e madeiras) ficaram na quarta posição, com exportações deUS$ 7,13 bilhões, valor 6,3% superior aos primeiros nove meses do ano passado. A exportação de papel e celulose cresceu 8,9% em volume (para 8,699 milhões de toneladas), enquanto a receita cresceu 8,4% para US$ 5,321 bilhões. O estudo destaca o expressivo crescimento das exportações de cereais. O volume exportado cresceu 40,2% para 17,61 milhões de toneladas e a receita aumentou 34,8% para US$ 4,848

Foto: Reprodução / Ilustração

Exportações do agronegócio somaram US$ 78 bilhões nos nove primeiros meses de 2013

Exportações do agronegócio somaram US$ 78 bilhões nos nove primeiros meses de 2013

Cálculos divulgados pela Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostram que as exportações do agronegócio nos nove primeiros meses deste ano somaram US$ 78 bilhões, valor 9,5% acima dos US$ 71,25 bilhões registrados em igual período do ano passado.


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Já as importações cresceram 5,3% para US$ 12,67 bilhões. A balança do agronegócio de janeiro a setembro de 2013 registrou saldo positivo de US$ 65,33 bilhões e cresceu 10% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
As vendas externas do agronegócio foram responsáveis por 44% das exportações brasileiras nos primeiros nove meses deste ano, quando a receita atingiu US$ 177,65 bilhões e o saldo negativo ficou em US$ 1,622 bilhão.

A soja continua como o carro-chefe das exportações do agronegócio. As vendas externas do grão de janeiro a setembro deste ano cresceram 28,5% em volume e atingiram 40,6 milhões de toneladas, que equivale à metade da safra brasileira da oleaginosa, estimada em 81,5 milhões de toneladas.

A receita das exportações do grão aumentou 30,1% para US$ 21,6 bilhões. No total as exportações do complexo soja somaram US% 27,6 bilhões, valor 19,2% superior ao registrado nos primeiros seis meses do ano passado.

No caso do farelo a receita aumentou 3,6% para US$ 4,987 bilhões, apesar da queda de 9,4% no volume exportado (para 10,07 milhão de toneladas). Já o óleo de soja registrou quedas de 41,7% na receita (para US$ 1,024 bilhão) e de 33,8% no volume (para 991 mil toneladas).

O estudo do Ministério da Agricultura mostra que o complexo carnes ficou em segundo lugar entre os segmentos exportadores do agronegócio, com receita de US$ 12,396 bilhões nos primeiros nove meses deste ano, valor 8,6% superior a igual período do ano passado.

A carne de frango é o principal produto, com aumento de 7% na receita, que atingiu US$ 5,622 bilhões, mesmo com a queda de 2,1% no volume embarcado (para 2,737 milhões toneladas). O preço médio subiu 9,3% para US$ 2.054/tonelada.

As exportações de carne bovina nos primeiros nove meses deste ano cresceram 21,6% em volume (para 1,089 milhão de toneladas), enquanto a receita aumentou 15,6% para US$ 4,797 bilhões. O preço médio recuou 5% para US$ 4.404/tonelada, mostra material da AF News Análises. No caso da carne suína houve queda de 9,1% no volume exportado (para 386 mil toneladas) e de 6,9% na receita (para US$ 1,008 bilhão). O preço médio de exportação da carne suína subiu 2,4% para US$ 2.612/tonelada.

O setor sucroalcooleiro é o terceiro em destaque nas exportações do agronegócio, com aumentos de 8,2% na receita (para US$ 10,342 bilhões) e de 31,5% no volume embarcado (para 21,756 bilhões). O preço médio caiu 17,7% para US$ 475/tonelada. As exportações de açúcar apresentaram nos primeiros nove meses deste ano aumento de 32% no volume exportado (para 19,922 milhões de toneladas) e a receita cresceu 7,6% para US$ 8,845 bilhões.

O preço médio do açúcar na exportação recuou 18,5% para US$ 444/tonelada. As exportações de etanol aumentaram 26,5% em volume (para 1,829 milhão de toneladas) e a receita subiu 12,3% para US$ 1,492 bilhão. O preço médio do etanol recuou 11,2% para 816/tonelada.

Os produtos florestais (papel, celulose e madeiras) ficaram na quarta posição, com exportações deUS$ 7,13 bilhões, valor 6,3% superior aos primeiros nove meses do ano passado. A exportação de papel e celulose cresceu 8,9% em volume (para 8,699 milhões de toneladas), enquanto a receita cresceu 8,4% para US$ 5,321 bilhões. O estudo destaca o expressivo crescimento das exportações de cereais. O volume exportado cresceu 40,2% para 17,61 milhões de toneladas e a receita aumentou 34,8% para US$ 4,848 bilhões.

O bom desempenho se deve as vendas externas de milho, que cresceram 66,5% em volume (para 15,66 milhões de toneladas) e 65,3% em valor (para US$ 4,061 bilhão).

Importação
Nas importações, o principal produto foi o trigo, com aumentos de 36,89% nos gastos (para US$ 1,76 bilhão) e de 4,5% no volume (para 5,242 milhões de toneladas). O preço médio do trigo importado subiu 31% e ficou em US$ 336/tonelada. Outros produtos com alto valor importado foram: papel e celulose (US$ 1,42 bilhão); pescados (US$ 1,03 bilhão); borracha natural (US$ 498 milhões); e lácteos (US$ 446 milhões).
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