Por meio da Portaria 1.128, publicada no “Diário Oficial da União”, foi fixado o preço de R$ 10,10 para a caixa de 40,8 quilos, valor que, segundo o assessor da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, José Eduardo Costa, atende ao pedido dos produtores.
Com a definição do preço mínimo, o governo poderá apoiar a comercialização do produto, cuja colheita deve ser concluída no mês de janeiro em São Paulo e Minas Gerais, principais estados produtores. O valor vale até março de 2014.
A expectativa da CNA é que sejam realizados, ainda este ano, leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO) para escoar parte da produção destas duas regiões. “Os armazéns das indústrias processadoras de laranja estão cheios, o que reforça a necessidade de medidas para garantir o escoamento”, afirmou.
Para que os leilões sejam autorizados, é necessária a publicação de uma portaria conjunta dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Fazenda e Planejamento. Estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica produção comercial de 296,8 milhões de caixas de laranja em São Paulo na safra 2013/2014. Em Minas Gerais, a expectativa é de produção total de 10,915 milhões de caixas.
Apesar de comemorar a publicação da portaria, o assessor da comissão lembra que o governo precisa adotar outras medidas em prol da citricultura. Entre elas, citou o pedido para isenção da cobrança de PIS/COFINS para o suco de laranja “100%”, ou seja, aquele que não é diluído. Também ressaltou a importância de adoção de uma política para estimular o consumo do suco da fruta nas escolas.
