Empossado na quinta-feira (5) para seu segundo mandato à frente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro declarou que apoia a concessão de rodovias dentro do Estado. “O pior pedágio é a falta de logística”, disse em seu discurso.

Para Fávaro, o modelo adotado na concessão da BR-163 - que terá parte dos investimentos aplicados através do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e outra parte através da empresa concessionária vencedora do leilão, a Odebrecht – é uma maneira interessante de desamarrar alguns nós logísticos e tem o apoio da Aprosoja.

A exploração comercial da BR-163, por meio de cobrança de pedágios, será feira em 855 quilômetros, entre a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul até ao município de Sinop, trecho de extrema importância para o agronegócio.

A Odebrecht precisará duplicar cerca de 450 km de estrada. Outros 400 estão sendo feitos pelo Dnit. A empresa vencedora do leilão também deve construir viadutos, passarelas, implantar balanças, câmeras de segurança, disponibilizar guinchos, ambulâncias com equipes médicas, radares para controle de velocidade, dar manutenção constante na pista, entre outros dispêndios.

O prazo para duplicação de todo o trecho é de quatro anos e a concessionária poderá começar a cobrar pedágio a partir de 10% das obras prontas.

Carlos Fávaro também ressaltou que a luta por melhores rodovias e construção de ferrovias e hidrovias é uma das fortes bandeiras que continuam de pé na gestão 2014/2015 da entidade.