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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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pior das crises

Crise que afetou cafeicultura brasileira em 2013 comprometeu fortemente renda do produtor

Foto: Reprodução

Chuvas de 2013 atrapalharam qualidade e volume  produzido

Chuvas de 2013 atrapalharam qualidade e volume produzido

O ano de 2013 foi marcado por uma das piores crises que a cafeicultura já enfrentou, senão a piore delas. A avaliação é da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Segundo a entidade, as cotações do café arábica atingiram o menor nível em cinco anos, com desvalorização acumulada acima de 30%.


Conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP, para o café arábica, tipo 6, a saca de 60 quilos foi vendida a uma média de R$ 272,45 no segundo semestre, valor que não cobre nem o Custo Operacional Efetivo. Na maioria das regiões é saca vale R$ 350.

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Além disso, segundo a CNA, a colheita brasileira foi prejudicada por chuvas e a oferta de grãos foi reduzida, aumentando o volume de café com bebidas de menor qualidade – que são vendidos a preços cerca de 30% inferiores ao da bebida padrão (tipo 6).

Esse fenômeno, na avaliação de analistas da CNA, colaborou para o comprometimento da renda do produtor, que gastou o mesmo para produzir o grão comercializado a preços mais baixos.

Já a queda nas cotações foi influenciada principalmente pela alta oferta do produto resultante do pacote tecnológico utilizado, tratos culturais e condições climáticas favoráveis, que promoveram bom volume de produção no país. Os altos níveis de estoques brasileiros que ainda acumulam café da safra anterior contribuíram para pressionar os preços. 
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