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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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ATÉ 500 MIL HA

Vanguarda Agro busca US$ 300 milhões para dobrar área plantada com grãos

Atualmente, a V-Agro administra 11 fazendas em Mato Grosso, uma na Bahia, uma em Goiás e Minas Gerais e, outra, no Piauí. Entre janeiro e março de 2014, a companhia finalizou o plantio total da safra 2013/14 com uma área plantada de 281.488 hectares

Foto: Ilustração

V-Agro quer mais terra para plantar soja e milho

V-Agro quer mais terra para plantar soja e milho

O Grupo Vanguarda Agro (V-Agro), cujo maior acionista é o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), está em busca de parcerias para ampliar sua área plantada. Dos atuais 285 mil hectares (ha) de terras próprias e arrendadas, a companhia quer chegar a 500 mil ha, informou, nesta quinta-feira, o presidente-executivo da empresa, Arlindo Moura.


Para conseguir praticamente “dobrar” a quantidade de terra cultivada, a V-Agro precisa de aproximadamente US$ 300 milhões, mas a diretoria não quer se endividar para ter mais áreas. "Temos comentado a possibilidade de ser aumento de capital ou um investidor estratégico. A outra é uma empresa de terras para viabilizar ganhos imobiliários, na qual a Vanguarda teria o controle", disse o Moura, durante teleconferência para comentar os resultados do primeiro trimestre.

Atualmente, a V-Agro administra 11 fazendas em Mato Grosso, uma na Bahia, uma em Goiás e Minas Gerais e, outra, no Piauí. Entre janeiro e março de 2014, a companhia finalizou o plantio total da safra 2013/14 com uma área plantada de 281.488 hectares, valor este 3,2% inferior às estimativas iniciais. Do total, 63% são semeados com soja, 15% com milho, 13% algodão, 5% com sorgo e 3% de girassol.

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A ideia de ampliar a área plantada ocorre desde o ano passado. No segundo semestre de 2013, a Vanguarda informou que esperava ampliar seu portfólio de terras em 100 mil hectares em 2014. Naquela ocasião, Moura dissera que o investimento deveria ser de até R$ 600 milhões, entre aquisição da terras, correção de solo e estrutura.

A Vanguarda já descartou novas aquisições no Tocantins, apontando condições de solo pouco favoráveis. No Pará, a empresa prospecta uma área ao sul do Estado, na região de Redenção, em áreas de pastagem que estão sendo pouco aproveitadas. Segundo Moura, a companhia encontrou área de pastagem onde produtores estão aumentando a produtividade e não planejam ampliar o rebanho. A região registra média de chuvas de dois mil milímetros por ano, com possibilidade de plantio de duas safras e terras favoráveis ao cultivo de milho e soja.
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