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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

Mercado de coelhos está aquecido e criadores não atendem a demanda

A criação de coelho de corte cresce no sudeste de São Paulo, mas como a procura é grande, no único frigorífico do estado a produção é insuficiente para atender aos pedidos.


Carro cheio de gaiolas chegando significa dia de abate no frigorífico que fica em Salto de Pirapora, sudeste de São Paulo. O local é abastecido por 100 criadores da região, que juntos fornecem 12 mil coelhos por mês, quantidade que aumentou 10 vezes na última década e que ainda está em expansão.

O crescimento rápido desse mercado pegou os frigoríficos de surpresa. Este é o único abatedouro de coelhos do estado de São Paulo, onde tem faltado fornecedores.

Marcos Kac é o veterinário responsável pelo frigorífico. Ele diz que está a procura de criadores para o credenciamento, mas não está sendo fácil acompanhar a velocidade com que a demanda aumenta.

São Paulo e o Rio Grande do Sul são os principais produtores de coelho do Brasil. No país são quatro frigoríficos como o de Salto de Pirapora com certificado do serviço de inspeção federal.

A carne do coelho tem menos gorduras e mais proteínas, o que tem contribuído para o interesse do mercado. O quilo do coelho vivo é vendido por R$ 5,10.

Em outra propriedade em São Roque, também no sudeste de São Paulo a criação de coelhos começou ainda na década de 60. Ao todo, 4 mil animais são criados e o local é referência na região e costuma ser visitado por produtores que querem investir no setor.

"Além de fornecer as matrizes, a gente também orienta os criadores quanto à instação, reprodução, alimentação, higiene e preventivos", diz o criador Heinrich Dawald Paraschin.
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