As exportações do agronegócio brasileiro caíram 2,2% nos cinco primeiros meses de 2014, no comparativo com o ano anterior. A retração é decorrente ao recuo de 3,8% nos embarques de produtos de origem vegetal. Em maio a queda foi de 5,1% ante 2013.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil exportou US$ 39,5 bilhões entre janeiro e abril de 2014, enquanto o ano passado no período haviam sido US$ 40,3 bilhões.
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O levantamento revela que os embarques de origem vegetal caíram de US$ 31,6 bilhões para US$ 30,4 bilhões. O complexo sucroalcooleiro nacional foi um dos que mais impactaram neste resultado, revela o Mapa. Em 2014 foram embarcados pelo segmento US$ 3,6 bilhões em produtos de origem sucroalcooleiro, enquanto em 2013 haviam sido US$ 5,08 bilhões, o que representa 28,7% de recuo.
Os envios para o exterior de cereais, farinhas e preparações também caíram. No comparativo de um ano para o outro foram 53,6%, de US$ 2,9 bilhão para US$ 1,3 bilhão. Em sucos a retração foi de 25,9%, fumo e seus produtos 34,9% e em fibras e produtos têxteis a queda foi de 30,5%.
Já os produtores de origem animal tiveram elevação de 3,6% nos embarques para o exterior, salto de US$ 8,7 bilhões para US$ 9,07 bilhões. O crescimento é creditado às exportações de animais vivos (exceto pescados) que subiram de US$ 285,6 milhões para US$ 405,5 milhões, alta de 42%.
Contudo ao analisar os embarques de carne (soma de bovinos, aves, suínos, entre outras) ouve queda de 1,8% na variação anual, de US$ 6,8 bilhões para US$ 6,7 bilhões.
Maio
Maio seguiu a tendência anual das exportações no Brasil, apresentando recuo de 5,1%. O ano passado haviam sido embarcados US$ 10,1 bilhões em produtos oriundos do agronegócio, enquanto em 2014 foram apenas US$ 9,6 bilhões.
Os envios de produtos de origem vegetal diminuíram 7,2% diante o mês em 2013, de US$ 8,2 bilhões para US$ 7,6 bilhões. Assim como nos embarques do ano o setor sucroalcooleiro (-27,5%), fumo e seus derivados (-50,5%) e sucos (-26,4%) são os vilões do decréscimo, juntamente com o complexo soja que apresentou retração de 4,5%.
Já os produtos de origem animal elevaram-se em 4,1% as exportações.
