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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Famato participa do "Diálogo Agrícola Brasil-Estados Unidos"

19 Out 2015 - 14:07

Ascom Famato com informações da Ascom CNA

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou do seminário "Diálogo Agrícola Brasil-Estados Unidos", realizado, semana passada, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. Com a presença da embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde, e da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, o evento reuniu especialistas brasileiros e americanos que trocaram informações e experiências sobre o modelo agrícola dos dois países.


Os EUA adotam um sistema de seguro considerado referência para os produtores brasileiros, com a cobertura de 130 culturas e garantindo a proteção de renda da grande maioria dos agricultores americanos.

O presidente da CNA, João Martins, defendeu um novo modelo de seguro agrícola no país, mais eficiente e consistente e que assegure a cobertura de pelo menos 50% da produção brasileira, dentro de uma política plurianual, com duração de quatro a cinco anos, permitindo ao produtor rural maior planejamento da sua atividade.

"Não podemos mais ficar a mercê de um seguro insignificante, que não está cobrindo nem 5% da nossa área plantada e menos de 20% da nossa produção. Os Estados Unidos cobrem 90% da produção. Se conseguirmos cobrir pelo menos 50% da nossa produção, vamos ter mais facilidade para buscar recursos", ressalta Martins.

O gestor do núcleo Técnico da Famato, Guto Zanata, representou a entidade no evento. Para ele, iniciativas como essas são importantes na busca por uma modelo de seguro agrícola viável para a produção brasileira. "O Brasil está em fase de amadurecimento de um novo modelo e debater junto com representantes de um país que possui um modelo eficiente, com certeza traz alternativas para a busca do perfil ideal para a agricultura brasileira", pontua Zanata.

Para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, Brasil e Estados Unidos não devem discutir questões referentes à agricultura como concorrentes ou adversários, mas harmonizar o diálogo. "Quanto mais harmonizado, menos problemas nós teremos no comércio".

A embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde, defendeu a colaboração no setor entre os dois países, que são protagonistas na produção mundial de alimentos. "Embora concorrente no mercado de commodities, temos uma forte relação sustentada na colaboração em pesquisa agrícola, eliminação de barreiras que distorcem o comércio, mudanças climáticas e segurança alimentar. Precisamos continuar o trabalho conjunto para fortalecer o diálogo e os laços para superar desafios e alcançar nossos objetivos".
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