O recuo de não mais que 0,39% nos embarques de carne de frango dos 11 primeiros meses de 2011 é devido, em essência, aos cortes, cujo volume apresentou expansão de quase 4% em relação a idêntico período de 2011. Ou seja: não fossem os cortes, a queda teria sido bem maior.

Aponta nessa última direção o fato de os embarques de frango inteiro terem recuado pouco mais de 5,5% no período, enquanto a carne salgada teve suas exportações reduzidas em 7,2%.

É verdade que, ao lado dos cortes, os industrializados de frango também encerram o período com resultado positivo. Mas como respondem por somente 4,68% do volume exportado, o acréscimo anual de 1,76% tem pouca influência nas exportações globais desses 11 meses.

Notar que, a despeito de o Brasil exportar quatro diferentes itens de carne de frango, ao redor de 90% do volume exportado continuam sendo representados pelos cortes de frango (cerca de 55% do volume total neste ano) e pelo frango inteiro (pouco mais de 35%), ou seja, pelo produto in natura. Os industrializados e a carne de frango salgada, que agregam valor ao produto, permanecem há tempos com seus embarques estabilizados em torno de 10% do total exportado.