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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

Falta de chuvas pode causar quebra de até 10% na soja em algumas regiões do Estado

O sinal está amarelo nas lavouras de soja 2012/2013 em Mato Grosso, responsável por 29,1% da safra nacional do grão. O alerta não é para os últimos ajustes nas colheitadeiras e sim para os olhos mirarem o céu. Dezembro, segundo o setor produtivo, foi de chuvas abaixo da média histórica para o mês.


Em algumas localidades a chuva chegou a ficar cerca de 20 dias “sem dar o ar da graça”, o que nesta fase de desenvolvimento pode provocar queda de aproximadamente 10% na produtividade. Os produtores revelam temer que a água que deveria ter caído nas lavouras este mês venha no momento da colheita, atrasando assim os trabalhos com a soja e com o milho.

Conforme informações da Somar Meteorologia, anteontem as chuvas esta- vam 66% abaixo da média histórica na região sul do Estado e na central 47%. A explicação para o baixo volume é da umidade da Amazônia ter se encontra- do com as frentes frias pre- senciadasnaregiãoSuldo Brasil, provocando assim mais chuvas no Sul brasileiro do que no Centro- Oeste. As projeções até o dia 31 é de sol alternado com pancadas de chuva e nos dias 1o e 2 de janeiro tempo fechado e chuvoso.

Em Sapezal, região oeste de Mato Grosso onde 366,6 mil hectares foram semeados, choveu aproximadamente 210 milímetros durante este mês, quando a média histórica é de 300 milímetros. Em algumas microrregiões do município choveu ainda menos que 210 milímetros, segundo o produtor Guarino Fernandes.

O vice-presidente da Associação dos Produto- resdeSojaeMilhode Mato Grosso (Aprosoja- MT) e presidente do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, Alex Utida, comenta que a falta de chuvas neste período de desenvolvimento da soja é prejudicial e já é possível perceber prejuízos pontu- ais em algumas lavouras.

“Aqui em Campo Novo do Parecis choveu na cidade e em algumas lavouras não. Algumas áreas já devem haver prejuízos mais pontuais, podendo reduzir em 10% ou mais a produtividade. Mas pre- cisamos começar a colher para saber. Há lugares que ficou aproximadamente 20 dias sem chuva, assim como em outubro”.
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