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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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EFEITO CASCATA

Líbano proíbe importação de carne bovina brasileira suspeita de "vaca louca"

Segundo o ministério libanês, a decisão, que afeta tanto o gado vivo como sua carne congelada, seguirá por tempo indeterminado.

O ministro de Agricultura do Líbano, Hussein Hajj, anunciou, nesta quarta-feira (2), a suspensão da importação de carne bovina procedente do Estado do Paraná após o descobrimento, no início de dezembro, de um caso atípico do mal da "vaca louca", ocorrido no município paranaense de Sertanópolis (região de Londrina), em 2010.


Segundo o ministério libanês, a decisão, que afeta tanto o gado vivo como sua carne congelada, seguirá por tempo indeterminado.

Além do Líbano, Japão, Coreia do Sul, China, Taiwan, Arábia Saudita e África do Sul também suspenderam a importação de carne bovina do Brasil.

Sem concordar com os vetos, o secretário de defesa agropecuária do Ministério de Agricultura, Ênio Marques, definiu março deste ano como prazo limite para que Coreia do Sul, Japão, China, África do Sul, Arábia Saudita e Egito retirem os vetos às importações de gado brasileiro.

Após o período, segundo a pasta, as autoridades brasileiras apresentarão uma "queixa formal" na sede da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, uma vez que a OIE mantém o Brasil na categoria de país com risco "insignificante" de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) ou "mal da vaca louca".

No último dia 7 de dezembro, o Ministério confirmou a ocorrência de um caso “não clássico” de “vaca louca” no Paraná, em 2010. O animal, de acordo com o ministério, não morreu em decorrência da doença. Após a comunicação do caso pelo governo brasileiro, a carne bovina brasileira passou a sofrer restrições. (Com agências)
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