Nos últimos anos a área plantada com feijão na safrinha vem aumentando em Mato Grosso. Os motivos desta expansão e as estratégias para o plantio serão um dos temas discutidos no 3º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados, que a Embrapa e a Famato Promovem nesta sexta-feira, dia 22, em Sinop (MT). No evento, que terá inscrições gratuitas, a partir das 7h30, também será apresenta a BRS Esmeralda, nova cultivar de arroz que será lançada em breve.
Estima-se que na atual safrinha o estado terá mais de 30 mil hectares plantados com feijão. O número representa um aumento de 50% em relação ao ano agrícola anterior. Segundo o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Flávio Wruck, para que a produção seja satisfatória, é preciso uma série de cuidados que vão desde a escolha das sementes até o manejo de pragas. Questões que serão apresentadas durante o dia de campo.
“Vou falar da implantação e manejo do feijão safrinha, abordando questões como época de plantio, tratamento de sementes e o principal problema que é a questão das pragas”, afirma Flávio Wruck, que também falará sobre a comercialização da produção.
Os participantes também conhecerão três cultivares de feijão recomendadas para Mato Grosso: o Ametista, que é um material novo; o Estilo, considerado o melhor material do grupo carioca validado para o estado; e o Radiante, que é um material especial, do grupo rajado, de grão maior.
Arroz
O plantio direto do arroz e os materiais BRS recomendados para Mato Grosso também serão mostrado aos participantes do 3º Dia de Campo sobre Sistemas Produtivos.
Dentre os materiais apresentados, destaque para a BRS Esmeralda, que será lançada este ano pela Embrapa Arroz e Feijão e, de acordo com os pesquisadores, tem grande potencial produtivo para o estado. A BRS Pepita, BRS Sertaneja e BRS Monarca completam a lista de cultivares que serão vistas no campo.
“Todas estas cultivares foram plantadas no sistema plantio direto, que é uma prática conservacionista. Hoje sabemos que a preocupação com a conservação do solo é mundial. Então é importante que o produtor conheça as condições necessárias para fazer o plantio direto do arroz”, alerta a pesquisadora Isabela Furtini.
