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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

Mato Grosso agregou mais de 1,7 milhão hectares em transgênicos

Mato Grosso é o estado que mais ampliou o uso de cultivares geneticamente modificadas, os chamados transgênicos, na safra 2012/13. De forma isolada, responderá pela maior variação individual, com crescimento de 1,7 milhão de hectares, quando comparado com o ano anterior. A segunda maior variação individual deve ocorrer em Goiás, onde foi projetado um incremento de 500 mil hectares com biotecnologia.


Conforme a análise regionalizada dos dados do relatório sobre a situação global das culturas geneticamente modificadas da safra 2012/2013, elaborado pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), Mato Grosso, maior produtor de grãos e fibras do Brasil agrega, por mais um ano, o título de maior adepto à transgenia.

Conforme o estudo 9,6 milhões de hectares foram cultivados com esta tecnologia, o que representa 26,4% da área total com biotecnologia no Brasil, que deverá ocupar cerca de 36,55 milhões de hectares com soja, milho e algodão. No ano passado, Mato Grosso cobriu aproximadamente 7,9 milhões de hectares. No intervalo de um ano, a evolução relativa alcança expansão de 21,5%. Na segunda posição está o Paraná com 6,6 milhões de hectares (18,2% da área total com biotecnologia).

Da superfície coberta no Estado, a soja é a cultura com a maior presença dos transgênicos. Do total estadual de 9,6 milhões de hectares com biotecnologia, a oleaginosa ocupa 6,48 milhões. Conforme estimativas do ISAAA, foram cultivados no Estado 7,50 milhões de hectares, dos quais 6,46 milhões, ou, 86,2% da área, receberam cultivares geneticamente modificadas, a maioria com variedades tolerantes a herbicidas (TH).

O milho, cultura em que o Estado lidera a segunda safra, é o que mais utiliza a biotecnologia de maneira relativa. Mais de 91% da área cultivada foi semeada com transgênicos. O estudo projetou área total de 3,24 milhões de hectares ao cereal e desta extensão, 2,96 milhões receberam em maior parte tecnologia com genes combinados para resistência aos insetos e tolerância à herbicida (RI e TH).

Na produção da pluma, Mato Grosso, conforme o estudo plantou 520 mil hectares, dos quais 220 mil estão com alguma variedade transgênica, o que representa 42,5% da área estadual tem genes combinados, sendo 25,5% com TH. A adoção da biotecnologia no Estado equivale a 75,86% de toda a área do Centro-Oeste, que é de 290 mil hectares. Mato Grosso sozinho oferta cerca de 50% da produção nacional de algodão.
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