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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

Confinamento pode crescer 10% este ano no Brasil, estima executivo da JBS

A JBS, maior processadora de carne bovina do mundo, trabalha com um cenário favorável para este ano e prevê elevar o confinamento de animais para atender a demanda no período mais seco do ano, que afeta o potencial nutritivo dos pastos.


"O volume (de confinamento), como toda a pecuária no Brasil, é crescente no país... Acredito em um crescimento de 10 por cento sobre 2012", disse o presidente da divisão de Carnes Brasil da JBS, Renato Costa, sem detalhar o número de animais que a companhia prevê confinar neste ano.

Segundo ele, este incremento é motivado pela necessidade da indústria de melhorar a produtividade.

"Nosso foco é a prestação de serviço para fazer do confinamento uma ferramenta de terminação ao pecuarista", disse, referindo-se ao processo final de engorda do animal, que depois segue para o abate.

A JBS não faz confinamentos próprios mas faz parcerias com pecuaristas, através do sistema conhecido como "boitel". Ele explicou que o expertise adquirido da companhia nos EUA permite fornecer menor custo ao parceiro, mas com maior produtividade.

Do lado dos insumos (grãos), acrescentou o executivo, como a perspectiva é de baixa nos preços, a estimativa da companhia é de um recuo de 5 por cento no custo da JBS para confinar animais, com a arroba sendo produzida na faixa de 78 a 80 reais.

A Marfrig teve prejuízo líquido de 284,2 milhões de reais no último trimestre de 2012. Já a JBS teve lucro líquido de 66,4 milhões de reais no quarto trimestre.
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