Olhar Agro & Negócios

Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

tendência para os preços

Mercado de grãos inicia semana devolvendo parte dos ganhos

Foto: Reprodução - Ilustração

Mercado de grãos inicia semana devolvendo parte dos ganhos
Por volta das 7h43 (horário de Brasília), a soja operava com baixas entre 9,50 e 11,25 pontos, o milho entre 8,25 e 12,50 pontos e o trigo entre 9,50 e 11,25.


A última semana terminou com preços em alta para os grãos, que novamente focam os fundamentos de oferta e demanda - principalmente os ajustados estoques norte-americanos. Além disso, outro fator de sustentação para os preços é a firmeza das cotações no mercado interno dos EUA, que observa os produtores freando suas vendas a espera de preços melhores enquanto a demanda - tanto interna quanto para exportação - se mantém bastante aquecida.

Porém, para definir uma tendência para os preços, os investidores aguardam informações sobre o desenvolvimento da nova safra norte-americana. Segundo analistas, nas próximas semanas a atenção do mercado deverá se voltar cada vez mais para o desenvolvimento desta temporada para definir um caminho mais específico para os preços.

Após semana volátil, soja encerra 6ª feira com boas altas em Chicago

Depois de uma semana de bastante volatilidade, a soja conseguiu fechar a semana em alta na Bolsa de Chicago. Na sessão desta sexta-feira (12), os futuros da oleaginosa operaram durante todo o tempo do lado positivo da tabela e os principais vencimentos terminaram o dia com altas de mais de 10 pontos, e o contrato maio/13 recuperou o patamar dos US$ 14/bushel. Segundo analistas, com essa recuperação os preços atingiram os melhores patamares em duas semanas.

O aperto nos estoques de soja norte-americanos tem sido o principal fator de sustentação para os preços, principalmente para as posições de curto prazo. O cenário de fundamentos positivos se completa com a demanda muito aquecida. A procura mundial por soja ainda se mostra bastante firme e tem se deslocado cada vez mais para os Estados Unidos em função da falta de infraestrutura logística do Brasil.

Apesar dos já apertados estoques, a demanda para soja para exportação continua pela produto norte-americano, a qual tem que "competir" com a procura do mercado interno, mais intensa diante de um maior consumo local de óleo e farelo. Números apontam que o esmagamento de soja nos EUA está 8,5% maior do que no mesmo período do ano passado.

No entanto, as recentes baixas dos preços faz com que os produtores que ainda têm soja segurem suas vendas à espera de valores melhores. "A falta de produto e a resistência em vender faz com que os preços voltem a subir, principalmente os que se referem à safra velha - 2012/13 -, além de promover uma firmeza aos prêmios no mercado físico norte-americano", diz Marcos Araújo, analista da Agrinvest.

No entanto, apesar de terem registrado uma sessão positiva nesta sexta-feira, os contratos referentes à safra nova dos Estados Unidos podem ser pressionados com a proximidade da entrada da oferta norte-americana. "O que poderia pressionar o mercado daqui para frente é o ritmo da evolução do plantio nos EUA", explica Araújo.

Frente a isso, para o analista, este seria um bom momento para que o produtor de soja faça algumas vendas, já que uma pressão para as cotações no segundo semestre, mesmo que não muito expressiva, seria inevitável.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet