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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Sindicato lança projeto para qualificar trabalhadores; demanda é de 24 mil

Foto: Reprodução/Ilustração

Sindicato lança projeto para qualificar trabalhadores; demanda é de 24 mil
O Sindicato Rural de Sinop lançou o 1º Curso de Operação e Manutenção de Máquinas Agrícolas de Longa Duração de Mato Grosso. A falta de mão de obra disponibilizou 40 vagas para alunos da primeira turma. Agropecuaristas e autoridades ligadas ao setor acompanharam o lançamento do projeto pioneiro.


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O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Loenildo Bares, falou da necessidade de qualificação da mão de obra, e lembrou da crise do agronegócio em 2004. “Lá atrás já sentíamos a falta de pessoal e a necessidade de qualificarmos aqueles que já trabalham. Compramos um terreno para fazer uma escola, mas por várias circunstâncias não conseguimos abri-la. Agora, com essa parceria, damos o primeiro passo para resolver esse problema”, afirmou.

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De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso, Carlos Fávaro, a demanda atual por mão de obra no setor é de 24 mil postos de trabalho. “Cada hectare plantado precisa de três postos de trabalho direto. Como Mato Grosso planta 8 milhões de hectares, a nossa demanda, só para amenizar a situação, é de 24 mil trabalhadores”, projetou.

O curso tem duração de 400 horas. Segundo a organizadora Gorete Silva, é necessário que o candidato tenha 18 anos e ensino fundamental completo. Ao fim dos 90 dias de preparação, os alunos começam estágio remunerado nas fazendas com salário inicial de R$ 1,2 mil.

“O estágio remunerado é um compromisso que o Sindicato Rural firmou com os alunos. Além disso, a chance de o aluno já sair empregado, em uma nova carreira profissional que pode pagar até R$ 3 mil ao mês, é muito grande”, adiantou Gorete.

Projeto

Segundo a assessoria de imprensa, o vice-presidente do Sindicato, Antônio Galvan, um dos idealizadores do projeto, destacou que além de qualificar quem já trabalha com maquinário, o curso traz gente nova para o agronegócio, uma vez que é para iniciante. “Mais do que resolver o nosso problema da falta de mão de obra, cumprimos com a nossa responsabilidade social e qualificamos pessoas que têm identificação com o campo, mas que não têm conhecimento necessário para começar a trabalhar, recebendo um salário que às vezes ultrapassa o que é pago até para quem tem faculdade”, finalizou.
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