Nem os diversos problemas ocasionados pela precária logística de transporte brasileira, nem o atraso no início da colheita da soja em Mato Grosso, fizeram frente a força do agronegócio do País. Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), mostram que o complexo soja liderou as exportações do agronegócio brasileiro, com receita de US$ 13,13 bilhões.
 
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O montante é referente ao acumulado de janeiro a maio deste ano, valor 4% superior ao mesmo período do ano passado.

Apesar do recuo registrado no volume total embarcado de 2,6%, para 24,598 milhões de toneladas, o preço médio subiu 6,7%, para 534/tonelada. O destaque foi a exportação da soja em grão, cujo embarque cresceu 5,8% e atingiu 19,602 milhões de toneladas, como informou a Agência Estado.

A receita das exportações da soja em grão somou US$ 10,377 bilhões, valor 11% superior ao obtido nos primeiros cinco meses do ano passado.

O preço médio subiu 5%, para US$ 529/tonelada. A exportação de farelo recuou 22,4%, para 4,541 milhões de toneladas, enquanto a receita teve leve queda de 1%, para US$ 2,252 bilhões. O preço médio do farelo subiu 27,5%, para US$ 496/tonelada. No caso do óleo de soja, o volume exportado teve queda expressiva, de 47,1% (para 455 mil toneladas), e a receita recuou 50,2%, para US$ 501 milhões.

O preço médio do óleo de soja teve uma retração de 5,8%, para US$ 1.100/tonelada.