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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

Milho em MT e Brasil competitivos pelos baixos preços

Mais comentários hoje sobre os aumentos de preços, com destaque para moinhos paulistas, catarinenses e gaúchos. Porcentagens e comportamento variável, obviamente em função dos preços praticados anteriormente.


Moinhos paulistas, conversamos com 5 agentes ontem, 3 entravam com nova tabela reajustada apenas ontem, 15 dias após os primeiros moinhos se assustarem com os preços dos leilões.

Um outro havia reajustado sua tabela há 15 dias e entraria com novos aumentos nesta segunda-feira, destaque deste moinho é que ele rivaliza com as farinhas argentinas, por vender farinhas de panificação premium, com isso tem realizado boas vendas.

Um quinto moinho paulista estava avaliando as variações do dólar para agir. O fato é que com exceção de um deles, não se notou aumento vultoso de vendas que se esperava em manter a tabela de junho.

Moinho catarinense reportou ajustes de 10 a 12% de tabela, ainda que nos negócios sinalizados (não fechados) compradores aceitaram apenas 6%. Dificuldade com compras de trigo há vários meses fazem com que este esteja exposto às últimas altas do cereal, não podendo ceder a esta “baixa” porcentagem neste instante. Reporta que preços nas farinhas de massas a R$ 1400 e farinhas comuns a R$ 1200/ton seriam as metas da maioria de seus colegas, ainda sem negócios fechados.

Moinhos gaúchos são uníssonos, 3 empresas consultadas, reajustes de 6 a 8% previstos e idéia de que se não houver margem paralisarão seus moinhos. Não se nota neste instante redução de moagem nas empresas consultadas, mas os reajustes aplicados no farelo para conter a demanda que indicam há um fundo de verdade neste discurso.
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