A alta demanda por farelo de soja, que acaba por provocar um excedente do óleo (ao ser processada, a soja resulta, em geral, em 79% de farelo e entre 19% e 20% óleo), refletiu negativamente no mercado, traduzida na queda nos preços do óleo de soja. O efeito teve causa imediata no mercado, fazendo com que o resultado pressione a margem da indústria brasileira do setor.

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De acordo com análise feita pela AF News, os preços acessíveis do petróleo e a concorrência entre os óleos vegetais são os principais fatores para a queda nas cotações do derivado da soja. A afirmação vem dos pesquisadores do Cepa.
De acordo com os primeiros vencimentos na Bolsa de Chicago, a receita com os derivados está apenas 6% superior ao gasto com a aquisição da matéria-prima – que também está em alta. Este é um dos menores níveis históricos.

As cotações da soja registram um bom avanço no mercado internacional neste primeiro dia do mês de julho. Na manhã desta segunda-feira, o vencimento julho/13 na Bolsa de Chicago, subia mais de 30 pontos e era cotado a US$ 15,97 por bushel; o agosto/13 tinha alta de 21,25 pontos, valendo US$ 14,52 por bushel.

A alta no curto prazo ainda é justificada pela escassez de soja nos Estados Unidos e de uma demanda bastante aquecida pelo produto norte-americano.

No caso da soja, quem ainda tem produto para vender está aproveitando os bons preços. O aumento na cotação do dólar fez a saca da soja atingir R$ 61 no oeste do Paraná. Em maio, valia R$ 51. Uma cooperativa do oeste do Paraná tem armazenado 40% da soja colhida na safra passada. No mesmo período do ano passado tinha menos da metade disso, apenas 15%.