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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Agronegócio

Aviação agrícola espera faturar quase R$ 1 bilhão em 2013

O crescimento da produção de grãos no país promete dar um gás aos negócios. Somente na temporada 2012/13 o país produziu 10,9% a mais em grãos, fibras e oleaginosas, frente a 2011/12.


Segundo explica o presidente do Sindicato Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Paim, há uma abertura ao setor e empresários querem ocupar brechas. De todas as aplicações de produtos (herbicidas, inseticidas, entre outros) nas lavouras, 15% eram feitos pelo uso de aviões. Agora passou a 24%. O setor também aposta na alta das vendas de aeronaves para o combate ao fogo.

"Hoje a aviação agrícola pulveriza mais ou menos 75 milhões de hectares por ano em culturas como a soja, algodão, cana-de-açúcar e o milho. Há um mercado aquecido, pois o aumento da produção também aumentou a demanda", destaca Nelson Paim, presidente do Sindag.

Cada aeronave, em média, tem custo avaliado em US$ 800 mil. Conforme Paim, o uso de aviões na pulverização das lavouras tem crescido a medida em que se fazem necessários os controles de pragas.

"Há uma tendência de aumentar o uso tanto da pulverização agrícola quanto da terrestre. Mas esta pela terra tem limites de terrenos", comenta Nelson Paim. Segundo o Sindag, a maior utilização das tradicionais 'aranhas' pulverizadoras via terra está para o uso de produtos como herbicidas, dissecação. Já os inseticidas são, em sua maioria, dispersados pelas aeronaves.

Estima-se que em 2013 a aviação agrícola cresça em torno de 6%, puxado pelo incremento na venda das aeronaves. Feiras, congressos e dão um empurrão nos negócios.

Mato Grosso tem a maior frota aérea do país, com 413 aeronaves - sendo 22% do total de 1.811 aviões brasileiros.
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