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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Grupo Helicoverpa define ações para minimizar prejuízos da lagarta em MT

Com alto potencial de destruição, a Helicoverpa já causou prejuízos em alguns estados do país e, em MT, um grupo foi criado para minimizar os ataques da praga

Foto: Ascom / Aprosoja

Grupo Helicoverpa define ações para minimizar prejuízos da lagarta em MT

Grupo Helicoverpa define ações para minimizar prejuízos da lagarta em MT

O Grupo Helicoverpa Mato Grosso (GHMT) foi criado no mês passado pela Aprosoja, em parceria com instituições de representatividade do agronegócio, universidades e consultorias. Nesta quarta (10), os participantes definiram as linhas de trabalho e estudo para identificação e o controle desta lagarta que já causou prejuízos milionários a produtores de algodão, soja e milho do país.


Produtores devem ficar atentos ao controle de Helicoverpa para evitar aumento da praga na próxima safra

Especialista australiano no controle da lagarta Helicoverpa spp. estará no 9º Congresso Brasileiro do Algodão

De acordo com o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Dias Guerra, “mais de vinte municípios de Mato Grosso identificaram a presença da Helipoverpa em suas lavouras. No estado a lagarta já foi identificada nas culturas de girassol, soja, algodão, milho e milheto. “Em outros estados os ataques também são frequentes. Segundo a Embrapa, há relatos de ataques também em tomate, pimentão, café e citros”, explicou Guerra.

O professor doutor Paulo Degrande, entomologista da Universidade da Grande Dourados (UFGD) e especialista no controle de pragas, foi convidado para ser o consultor do GHMT. De acordo com Degrande, a situação da praga no país ainda é variada, porém uma lagarta agressiva como essa exige medidas preventivas. “É preciso estar atento, temos que realizar monitoramento diário e cotidiano das lavouras. Só teremos sucesso no combate da Helicoverpa se agirmos na hora certa, no momento em que ela é mais vulnerável ao tratamento”, alertou.

O professor lembrou ainda que os trabalhos e estudos do grupo vão estar em constante aprimoramento. “Estamos diante de um problema novo, sendo assim, é um custo novo e por isso precisamos inserir esse procedimento no sistema de produção a partir de agora”, destacou.

Para o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, o grupo é resultado do envolvimento de toda área de pesquisa do estado. “Por meio dele será possível falar a mesma linguagem sobre a situação e manejo da praga. Unidos vamos desenvolver um plano estadual de combate a Helicoverpa, para que assim seja possível conviver com a lagarta e manter viabilidade técnica e ambiental para as culturas,” afirmou.

Ribas disse ainda que o GHMT também vai buscar fontes e recursos para que o governo ou a iniciativa privada possa financiar pesquisas. “O objetivo é que já na próxima safra tenha trabalhos em execução e com resultados”, finalizou.

Integrantes

Participam do Grupo Helicoverpa Mato Grosso (GHMT) a Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Fundação MT, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Mato-grossense do algodão (Ima), Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG), Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Cooperativas, Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (IMEA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR/MT), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (EMPAER), Associação dos Produtores de Sementes de Mato-Grosso (APROSMAT), indústrias, fornecedores de insumos, entre outros.
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