O primeiro de 24 a 29 foi o congresso internacional de Fitopatologia, evento que ocorre a cada 5 anos, segundo o professor Forceline da Universidade de Passo Fundo, o ponto de maior interesse dos cientista foi sobre biotecnologia, ficando em segundo plano a parte epidemiológica, manejo de doenças em plantas, isto nos diz que para os próximos anos, a comunidade científica estarão direcionando seus conhecimentos na busca de novos meios de controle e doenças das culturas sobre esta ótica. Em seguida de 01 a 04 de setembro, aconteceu o Fórum internacional sobre vigor de raiz em plantas, A convite do Dr. José Veiga, da empresa Syngenta, o pesquisador Edson Borges, representando a Fundação Chapadão participou deste evento, que teve reunidos 152 pesquisadores de 22 países, este eles: China, Brasil, Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, República Checa, República Dominicana, Dinamarca, El Salvador, França, Alemanha, Itália, México, Nova Zelândia, Philipinas, Polônia, Singapura, Suíça, Índia, Inglaterra e Estados Unidos.

Tendo o Brasil a maior delegação, para o Dr. Augusto Goular da Embrapa agropecuária oeste, a ideia central deste fórum foi discutir sobre oportunidade de aumento de produtividade nas culturas sob condições de estresse ou não com o uso de produtos que promovam o vigor e sanidade das raízes das plantas e que permita a elas expressarem seu potencial produtivo, para Edson Borges da Fundação Chapadão é a ciência em busca de novos conhecimento, novas tecnologias, para a agricultura, pois a discussão sobre ganhos produtivos, passa além do conhecimento dos fatores bióticos e abióticos, chegando ao conhecimento pleno da fertilização do solo e das moléculas que permitam as plantas melhorarem a absorção nutricional. Em sequência nos dias 05 e 06 aconteceu o ScienSeed, evento organizado pela Syngenta com participação de várias instituições entre elas a própria Fundação Chapadão. Neste forum foram discutidos vários assunto, buscando o vigor e sanidade das raízes de plantas, objetivando ganhos produtivos, complementar a ganhos genéticos obtidos no melhoramento de plantas, sob condições de stresse ou não.

O diretor da Fundação disse estar feliz, pois, a linha de trabalho que a equipe de pesquisadores da Fundação Chapadão vem desenvolvendo em seus 120 hectares de pesquisa em Chapadão do Sul,MS, em muito, vem de encontro na busca destas respostas, afirma ainda, ser em eventos como este que ampliamos nossos relacionamentos e tomamos conhecimento para onde estão sendo direcionados o conhecimento da comunidade científica internacional, mostrando para nós as últimas novidades sobre o manejo e controle das doenças em plantas. Edson cita que todo esta busca de conhecimento esta diretamente relacionado a busca da ganhos produtivos para aumentarmos a produção de alimentos, pois a grande preocupação é que em 2050 o planeta terá cerca de 10 bilhões de pessoas para ser alimentada e a expectativa é que o Brasil seja o grande celeiro, responsável por produzir cerca de 40% desta necessidade e certamente nossos pesquisadores da Fundação Chapadão deverão contribuírem para este processo, afirma o presidente da Fundação Chapadão Adriano Loeff.