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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Economia

Indice global de preços da FAO sobe 1,3% em outubro puxado por açúcar

Os preços globais dos alimentos subiram 1,3% em outubro devido principalmente ao encarecimento do açúcar, mas os mercados de commodities alimentícias ficaram menos voláteis por causa da melhora da produção e do reabastecimento dos estoques mundiais de cereais, informou nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).


O índice mensal da FAO, que mede a variação de uma cesta de commodities alimentícias, atingiu 205,8 pontos em outubro, superando em 1,3% o nível verificado em setembro. Em relação ao mesmo intervalo de 2012, entretanto, houve queda de 5,3%. Este é o primeiro aumento de preços desde abril de 2013, mas a organização observou que as cotações da maioria dos produtos recuaram nos últimos meses.

'Isso está relacionado ao crescimento de produção e à expectativa de que na atual temporada nós teremos ofertas mais abundantes, maior disponibilidade para exportação e estoques mais altos', explicou David Hallam, diretor da divisão de mercados e comércio da FAO.

A forte expansão da produção de cereais em 2013 deve-se à recuperação da safra norte-americana de milho e às colheitas recordes de trigo em países da Comunidade dos Estados independentes (CEI, na sigla em inglês), segundo a organização. A produção global de arroz também deve ser maior neste ano, acrescenta.

A FAO estima que os estoques mundiais de cereais cresçam 13% neste ano, para 564 milhões de toneladas. As reservas globais de trigo e arroz deve subir 7% e 3%, respectivamente, em 2013, conforme a entidade. O indicador de preço dos cereais ficou em 197 pontos em outubro, 1% acima do patamar verificado em setembro.

O índice do açúcar em outubro subiu 7,4% ante setembro, para 265 pontos, registrando o terceiro ganho mensal consecutivo. 'A alta em outubro foi atribuída principalmente aos atrasos na colheita devido às condições climáticas desfavoráveis no Centro-Sul do Brasil, maior produtor e exportador mundial. Um incêndio que destruiu armazéns no porto de Santos também exacerbou a alta de preço', esclareceu a organização.

Já o indicador de óleos e gorduras em outubro aumentou 2% na comparação mensal. 'Os preços do óleo de palma subiram mais de 5%, atingindo a máxima em 13 meses, especialmente por causa da produção menor que a esperada no Sudeste Asiático e à firme demanda mundial de importadores', informou a FAO. Fonte: Dow Jones Newswires.
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