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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Economia

Abiec comemora recorde na exportação de carne bovina

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, comemorou o registro do recorde de receita cambial nas vendas externas de carne bovina, de US$ 6 bilhões no acumulado de janeiro a novembro, mas disse que ainda faltam soluções para alguns embargos, para o setor 'alcançar a plenitude', disse. 'Batemos o recorde pelo aumento de demanda de países importantes, como Rússia, Venezuela, e Hong Kong, mas as exportações ainda não voltaram à plenitude. Temos ainda, por exemplo, suspensões em vigor de países por conta do episódio do evento priônico em uma vaca do Paraná', declarou o executivo a jornalistas, referindo-se ao caso de vaca louca não clássica constatada em animal do Paraná, no fim do ano passado.


Camardelli concedeu entrevista durante intervalo do 'Encontro Anual de Analistas', promovido pela Scot Consultoria. Segundo ele, Arábia Saudita, Japão, China, Catar, Kuwait e África do Sul ainda mantêm restrições temporárias à carne bovina.

De certa forma, o adiantamento da previsão de receita de US$ 6 bilhões em 2013 já era esperado, por conta dos números apresentados no acumulado entre janeiro e outubro e da manutenção do ritmo forte da demanda externa. No período, conforme números da Abiec, foi registrado crescimento de 18,8% no volume e 12,5% no faturamento. De janeiro a outubro, foram negociados 1,2 milhão de toneladas do produto, com um faturamento de US$ 5,449 bilhões. Para volume, o crescimento esperado para 2013 é de 10% ante 1,16 milhão de toneladas de 2012.

Para 2014, Camardelli se considera ainda mais otimista. 'Veremos uma receita de US$ 8 bilhões, ou seja, 20% maior, e volume também 20% maior do que 2013', projetou. Existe a possibilidade de reverter as suspensões temporárias decorrentes do evento priônico. Camardelli citou, por exemplo, que espera notícias favoráveis sobre o assunto nas visitas ao Brasil das missões chinesas (no próximo dia 15) e da Arábia Saudita (no começo de 2014).

Além disso, há a expectativa da abertura de novos mercados. 'Queremos abrir Estados Unidos (para in natura), Tailândia e Mianmar em 2014. Além disso, Irã está voltando 'com tudo' e veremos o retorno de embarques de volumes históricos', declarou.S
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