De acordo com Thomas Hartmann, especialista em mercado de commodities cacau, a única notícia destacada “foi um aviso do serviço meteorológico norte-americano (NOAA) da eventual possibilidade de um fenômeno El Niño formar-se em meados do ano”.

Dessa forma, o mercado manteve os índices iniciados na semana, e o contrato de Março/14 em Nova Iorque fechou em alta de $2 cotado a $2886 no horário oficial e terminou o dia em $2887. O mesmo contrato em Londres subiu £2 para fechar em £1847. Já o volume de contratos diminuiu para 12.164 em Londres, mas manteve-se elevado em cerca de 44.000 em Nova Iorque, sendo inflado pela rolagem das posições.

No mercado interno, mais especificamente no eixo Ilhéus – Itabuna, os preços de cacau em amêndoas, no mercado do produtor mantiveram-se em média R$103,00–107,00/arroba.

Dólar

O dólar fechou em queda pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira (6), perdendo 0,70% em relação ao real, para R$ 2,3832. A desvalorização da moeda americana tem relação com o otimismo em relação ao real, o que leva a um ajuste da moeda brasileira. Além disso, a preocupação com a recuperação da economia dos EUA, à espera pelo relatório de emprego dos Estados Unidos, na sexta-feira (7), também ajuda o real e deixa o mercado mais contido.

O dólar caiu em relação a outras moedas emergentes, mas com menor intensidade do que a percebida no mercado brasileiro, após a forte busca por dólares por conta das recentes preocupações com os países emergentes.

"O cenário externo está mais calmo, tirando um pouco daquela pressão compradora de dólares", disse à Reuters gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.