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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Economia

Café dispara em NY e supera US$ 2 pela 1ª vez em dois anos

Os futuros do café arábica fecharam acima dos 200 centavos de dólar por libra-peso pela primeira vez em dois anos na Bolsa de Nova York, ainda influenciados pelo clima excessivamente quente e seco nas regiões produtoras do Brasil em janeiro e fevereiro. Apesar das chuvas dos últimos dias, as temperaturas continuam altas e fazem com que a água evapore rapidamente, segundo analistas.


Esses fatores podem comprometer o desenvolvimento dos frutos do café e causar danos às plantas, reduzindo a safra do País, maior produtor e exportador mundial. Somente em 2014, os preços do arábica já acumulam ganho de 83%.

Ontem, o contrato com vencimento em março avançou 9,1%, a 202,40 centavos de dólar.

O clima adverso no Brasil também impulsionou os preços do açúcar bruto e do suco de laranja, que fecharam em alta de 2,8% e 1,6%, respectivamente.

A falta de umidade já gerou perda de pelo menos 35 milhões toneladas de cana, segundo a União da Indústria de Cana-deaçúcar (Unica), e também pode reduzir o tamanho das laranjas. O País é o maior produtor de açúcar e responde por mais da metade da produção mundial de suco.

Na Bolsa de Chicago, o Milho caiu 0,5% e o trigo, 0,2%, com temores de que os preços elevados desses grãos estimulem produtores dos Estados Unidos a vender seus estoques e, ao mesmo tempo, afetem a demanda externa. Para especialistas, investidores agiram precipitadamente nos últimos dias, em meio às tensões na Ucrânia, e provocaram uma alta excessiva.
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