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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Economia

Produção industrial tem queda de 0,5% em março, mostra IBGE

A produção da indústria nacional registrou queda de 0,5% em março, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, frente a janeiro, a atividade fabril não mostrou variação, de acordo com informações revisadas pela pesquisa.


Em relação a março de 2013, a produção da indústria no país recuou 0,9%. Em fevereiro, considerando o mesmo tipo de comparação, o indicador havia registrado crescimento de 4,4%. No primeiro trimestre de 2014, a atividade fabril acumulou alta de 0,4% e, em 12 meses, de 2,1%.

Queda de máquinas em veículos

Em março, a maioria dos setores pesquisados apresentou queda na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (-5,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,9%). Também exerceram influências negativas os desempenhos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,6%), produtos alimentícios (-1,2%) e metalurgia (-1,2%).


Na contramão, impediram que a atividade fabril nacional caísse ainda mais os produtores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,4%) e as indústrias extrativas (2,4%).

Entre as categorias econômicas, a produção de bens de capital recuou 3,6% e a de bens de consumo duráveis, 2,5%. O segmento de bens de consumo semi e não duráveis não variou, e a atividade de bens intermediários teve leve alta, de 0,1%.

Comparação com o ano passado

Quando comparada com o mesmo período de 2013, a atividade industrial brasileira teve queda de 0,9%, com as maiores influências negativas partindo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,6%).
Também registraram recuos os setores de móveis (-11,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,3%), produtos de metal (-8,2%), fabricação de máquinas e equipamentos (-7,8%), produtos têxteis (-5,8%), outros equipamentos de transporte (-5,8%) e outros produtos químicos (-2,9%).

Por outro lado, houve resultados positivos partindo de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,6%), indústrias extrativas (8%), bebidas (6,3%), produtos alimentícios (5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%) e metalurgia (2,1%).
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