Com certeza nada a ver com o chamado “efeito Copa”. Pois, se assim fosse, carnes bovina e suína teriam o mesmo comportamento, o que não ocorreu. O fato é que, em junho, encerrando o primeiro semestre de 2014, as exportações brasileiras de carne de frango in natura ficaram resumidas a 280.133 toneladas, volume que representa reduções de 11,04% e de 3,36% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado. Esse foi, também, o pior resultado para um mês de junho dos últimos sete anos. Ou seja: abaixo do volume deste junho, só o de junho de 2007 (245.489 mil toneladas).

De alguma forma, porém, a queda de volume foi parcialmente compensada por uma melhora no preço médio, que subiu 5,5% no mês e voltou a ficar muito próximo do valor registrado um ano atrás.

Mesmo isso, no entanto, não foi suficiente para manter a receita cambial do produto, que recuou tanto em relação ao mês anterior, quanto ao mesmo mês do ano passado. Neste caso, as quedas foram de, respectivamente, 6,13% e 3,68%.

Completada a primeira metade do ano, as exportações brasileiras de carne de frango in natura somam 1,739 milhão de toneladas, volume que representa acréscimo de meio por cento sobre o mesmo período de 2013.