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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Economia

Em Chicago, soja tem sexta-feira tranquila, com preços em campo misto

Por volta das 7h40 (horário de Brasília), os vencimentos mais curtos trabalhavam em campo positivo com pequenas altas, enquanto os mais distantes recuavam pouco mais de 4 pontos.


Os negócios ainda são influenciados, de um lado, pelas boas notícias vindas da demanda, que segue mostrando sua tendência de crescimento, e de outro, as expectativas para uma grande safra dos Estados Unidos. As condições climáticas seguem favoráveis no Meio-Oeste americano, as projeções são de produtividade elevada tanto para soja quanto para milho e as previsões indicam, até esse momento, que o clima deve se manter bom nas próximas semanas.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Soja fecha em campo misto com disputa entre oferta e demanda

O mercado internacional da soja fechou a sessão desta quinta-feira (7) em campo misto na Bolsa de Chicago. Os vencimentos mais próximos foram estimulados pos informações da demanda - principalmente da safra velha -, enquanto as posições mais distantes foram pressionadas pelas boas expectativas da produção norte-americana.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, nesta quinta, seu novo boletim semanal de vendas para exportações com números para a semana que terminou no dia 31 de julho.

As vendas semanais de soja totalizaram 1.103,9 milhão de toneladas entre as safras 2013/14 e 2014/15. O número ficou abaixo do esperado pelo mercado, que apostava em 1,25 milhão de toneladas Foram 94,9 mil toneladas da safra velha e mais 1.009,0 milhão da safra nova. Na semana anterior, os números foram, respectivamente, de 187,4 mil e 1.268,7 milhão de toneladas.

No acumulado do ano 2013/14, os Estados Unidos já venderam 46.118,9 milhões de toneladas frente à última estimativa do USDA para o ano comercial de 44,09 milhões de toneladas.

Por outro lado, as condições de clima no Meio-Oeste americano seguem positivas e favoráveis para o bom desenvovimento das lavouras. Previsões divulgadas nesta quinta mostraram que, até o final de agosto, as temperaturas devem ficar ligeiramente mais baixas do que o normal para o período.

Dólar e Mercado Financeiro

Além dos fatores fundamentais, o cenário macroeconômico continua influenciando no mercado de commodities agrícolas. Os dados vindos de importantes economias e os conflitos geopolíticos se intensificando deram um tom de maior aversão ao risco no financeiro, provocando uma expressiva alta do dólar.

Nesta quinta-feira, a moeda norte-americana fechou o dia com alta de quase 1% e chegou a R$ 2,30, pela primeira vez em quatro meses. O dólar fechou valendo, frente ao real, R$ 2,29. A maior influência para a alta foi, segundo analistas, as tensões crescentes entre Rússia e Ucrânia. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, " o cenário de incertezas globais e domésticas deve manter a moeda norte-americana acima do antigo teto informal de 2,25 reais nos próximos meses".
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