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Domingo, 21 de julho de 2024

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Emprego na indústria cai 1% em maio, pior resultado desde fevereiro de 2009, segundo o IBGE

A Pesquisa Industrial Mensal — Emprego e Salários (Pimes) de maio, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, mostra uma redução de 1% no total de vagas formais no setor produtivo na comparação com o mês anterior. Essa foi a quinta taxa negativa seguida, acumulando uma perda de 3,1% no período. Além disso, o recuo no mês foi o mais intenso desde fevereiro de 2009 (-1,3%). Frente ao mesmo mês de 2014, a queda foi ainda mais expressiva, de 5,8%. No ano, o recuo é de 5% e em 12 meses, de 4,46%.


O número de horas pagas também registrou queda. Frente a abril, o recuo foi de 1,3% — a queda mais intensa desde janeiro de 2009, quando também ficou em -1,3%. Em comparação com maio do ano passado, a diminuição foi bem significativa, de 6,6%. No ano, a queda é de 5,6% e em 12 meses, de 5,1%.

Acompanhando os outros dois dados, o valor da folha de pagamento real também caiu. Em relação a abril, a queda foi de 3,7%. Frente a maio de 2014, a baixa é de 9,7%. Em 2015, a queda acumulada é de 5,9%, enquanto em 12 meses é de 4,2%.

Segundo o IBGE, os resultados refletem a diminuição de ritmo da produção industrial, como vem ocorrendo desde o último trimestre de 2013. Desde outubro de 2013, houve uma redução de 9,7%. Nesse mesmo período, o pessoal ocupado caiu 7,3%, enquanto o número de horas pagas recuou 8,2%.

O total do pessoal ocupado assalariado na indústria recuou 1% frente a abril na série com ajuste sazonal. Foi a quinta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 3,1%. O recuo em maio foi o mais intenso desde fevereiro de 2009 (-1,3%). Na comparação com maio de 2014, o emprego industrial recuou 5,8%, 44º resultado negativo seguido nessa tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2009 (-6,1%). No acumulado no ano, o pessoal ocupado na indústria recuou 5%. Já o acumulado nos últimos 12 meses recuou 4,4% e manteve a trajetória de queda iniciada em setembro de 2013 (-1%).

O total de trabalhadores recuou em 17 dos 18 ramos pesquisados na comparação com maio de 2014, com destaque para meios de transporte (-11%), alimentos e bebidas (-3,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,6%), máquinas e equipamentos (-7,2%), vestuário (-7,5%), outros produtos da indústria de transformação (-9,6%), calçados e couro (-7,6%), metalurgia básica (-6,6%), papel e gráfica (-3,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-7%), indústrias extrativas (-5,2%), minerais não metálicos (-2,4%) e produtos têxteis (-2,9%). O setor de produtos químicos (0,2%) registrou o único resultado positivo.

No acumulado do ano, o emprego industrial foram registradas taxas negativas em todos os 18 setores investigados, com destaque para meios de transporte (-9,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,2%), produtos de metal (-9,9%), alimentos e bebidas (-2,1%), máquinas e equipamentos (-5,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,6%), calçados e couro (-7,4%), vestuário (-5,1%), metalurgia básica (-6,4%), papel e gráfica (-3,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%), indústrias extrativas (-4,4%) e produtos têxteis (-2,7%).

NÚMERO DE HORAS PAGAS REGISTRAS 24ª TAXA NEGATIVA

Já descontadas as influências sazonais, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 1,3% em maio frente a abril. Essa foi a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando no período perda de 2,8%. O recuo no mês foi o mais intenso desde janeiro de 2009 (-1,5%).

Em relação a maio de 2014, o número de horas pagas na indústria caiu 6,6% — 24ª taxa negativa seguida neste confronto e a mais intensa desde agosto de 2009 (-6,7%). No acumulado do ano, o recuo é de 5,6%, acentuando a queda observada no primeiro trimestre do ano (-5,2%). No acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -4,8% em abril para -5,1% em maio, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1%).

Na comparação com maio do ano passado, o número de horas caiu em 17 dos 18 ramos pesquisados. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-12,5%), máquinas e equipamentos (-10%), alimentos e bebidas (-3,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,1%), produtos de metal (-11,1%), calçados e couro (-11,6%), outros produtos da indústria de transformação (-9,1%), vestuário (-5,7%), metalurgia básica (-9,6%), papel e gráfica (-4,4%), minerais não metálicos (-3,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,6%), borracha e plástico (-3,5%) e indústrias extrativas (-4,9%). O setor de produtos químicos (0,4%) foi a única influência positiva.

No ano, houve recuo de 5,6% no número de horas pagas, com queda nos 18 setores pesquisados em queda, com destaque para meios de transporte (-10,3%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11%), alimentos e bebidas (-2,6%), máquinas e equipamentos (-7,3%), calçados e couro (-10%), outros produtos da indústria de transformação (-9,3%), vestuário (-4,8%), metalurgia básica (-8,3%), papel e gráfica (-4,3%), minerais não metálicos (-3,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,5%), borracha e plástico (-2,1%) e indústrias extrativas (-4%).

FOLHA DE PAGAMENTO TEM O MAIOR RECUO DESDE 2013

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 3,7% em maio frente a abril — segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período retração de 4,6%. O recuo foi o mais intenso desde janeiro de 2013 (-5,3%). O setor extrativo (-6%) acentuou a queda de 3,5% registrada no mês anterior. Já a indústria de transformação (-2,6%) recuou pelo quinto mês seguido.

Em relação a igual mês do ano anterior, o recuo no valor da folha de pagamento real foi de 9,7% — 12ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto e a mais intensa desde o início da série histórica. No acumulado no ano, o recuo é de 5,9%, acentuando o ritmo de queda verificado no primeiro trimestre do ano (-4,9%). O acumulado nos últimos 12 meses (-4,2%) teve a queda mais intensa desde novembro de 2003 (-5%), mantendo a trajetória descendente desde janeiro de 2014 (1,6%).

O valor da folha de pagamento caiu na comparação maio/maio em 17 dos 18 ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-15,1%), indústrias extrativas (-30,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-29,4%), alimentos e bebidas (-5,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,6), metalurgia básica (-12%), máquinas e equipamentos (-5,9%), produtos de metal (-10,1%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), calçados e couro (-10,2%), borracha e plástico (-4,0%) e papel e gráfica (-2,6%).

De acordo com o IBGE, as quedas elevadas nas indústrias extrativas e de refino de petróleo e produção de álcool devem-se à elevada base de comparação, pois houve avanço, respectivamente, de 8,8% e 10,5% em maio do ano passado. Atividade de produtos químicos (0,1%) foi a única influência positiva nesse mês.

De janeiro a maio, a folha de pagamento real caiu 5,9%, com queda nas 18 atividades pesquisadas. Os destaques negativos ficaram com meios de transporte (-10,6%), indústrias extrativas (-10,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,6%), produtos de metal (-10,3%), máquinas e equipamentos (-4,1%), metalurgia básica (-8,4%), alimentos e bebidas (-2,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-10,6%), calçados e couro (-9,7%), outros produtos da indústria de transformação (-7,2%), borracha e plástico (-2,9%) e papel e gráfica (-2%).


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