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Sábado, 20 de julho de 2024

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NEGOCIANDO MAIS

Crise econômica permite poder de ‘barganha’ na hora de comprar imóvel

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Crise econômica permite poder de ‘barganha’ na hora de comprar imóvel
A venda de imóveis novos em Mato Grosso, principalmente na Grande Cuiabá, está em baixa. Entretanto, segundo o setor imobiliário, o que se tem visto é um crescimento na busca por imóveis usados em decorrência a uma abertura maior para negociar.


O mercado imobiliário mato-grossense segue a tendência nacional, onde pouco mais de 50% da população está optando em alugar um imóvel do que investir em algo próprio, diante a atual insegurança econômica do país.

Porém, ao se comparar a procura de um imóvel novo ou usado para comprar, têm-se percebido um crescimento na opção de usados. “A crise está gerando oportunidades. Está-se negociando mais. Há queda nas vendas de imóveis novos, em contrapartida nos usados estamos verificando um aumento da abertura de negociação”, comenta o presidente do Sindicato da Habitação do Estado de Mato Grosso (Secovi-MT), Marcos Pessoz.

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Com a situação pela qual o Brasil, e consequentemente Mato Grosso, passa a população tem pesquisado mais entre o “novo” e o “usado”. “Pesquisas nacionais revelam que o brasileiro segue querendo comprar seu imóvel próprio”, frisa o presidente do Secovi-MT.

Em Cuiabá e Várzea Grande, de acordo com Pessoz, no mercado de imóveis usados está-se verificando uma “volta dos preços justos”. Conforme o presidente do Secovi-MT, no período da Copa do Mundo de 2014 muito colocaram determinados preços em seus imóveis pela “euforia” do momento, principalmente os localizados próximos as obras realizadas, como da Arena Pantanal, e hoje aqueles que não comercializaram na época estão mais abertos às negociações.

Aluguel

A busca por locações tendem a ser aquecidas, em especial para Cuiabá por ser uma cidade migratória. “Mas, o ritmo não será o mesmo dos anos anteriores. Assim como na procura por imóveis novos e usados, na locação também estamos vendo um aumento das negociações entre proprietário e inquilino. Ao contrário do que se vê em outros estados, aqui as pessoas estão buscando negociar o valor do aluguel, pois mudar-se para um imóvel mais barato pode implicar gastos maiores, como combustível”, salienta Pessoz.
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