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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Economia

Cresceu 20%

Merlot e pinot noir estão entre os vinhos mais buscados pelos cuiabanos neste inverno

Foto: Isabela Mercuri/Olhar Conceito

Merlot e pinot noir estão entre os vinhos mais buscados pelos cuiabanos neste inverno
As baixas temperaturas em Cuiabá estão levando o vinho a ganhar novos adeptos e as vendas a crescerem. A busca pela bebida na Capital mato-grossense, acostumada com temperaturas variando entre 35ºC e 40ºC, chegaram a apresentar incremento de 20% nos últimos dias. Entre os vinhos mais procurados estão os argentinos e chilenos, que custam em média R$ 50 a garrafa.


O frio em Cuiabá teve início ao final de abril e quando o sol resolve aparecer os termômetros não passam dos 35ºC. Nos últimos dias o cuiabano tem enfrentando temperaturas entre 18ºC e 22ºC.

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As baixas temperaturas têm levado ao vinho a ganhar novos adeptos, segundo especialistas. “Já temos uma clientela consolidada, mas percebemos que as pessoas que não tinham o hábito de tomar vinho passaram a procurar mais pela bebida. A busca é maior por uvas mais leves como a merlot, carménère e a pinot noir”, revela a proprietária da Viña Bebidas Finas, Brunna Uchoá.

Segundo o chef Paulo Vitor, do Dom Sebastião, que possui uma das maiores adegas de Cuiabá, os vinhos chilenos e argentinos são os mais procurados pelos cuiabanos. Ele comenta que de modo geral as vendas de vinhos cresceram 20%.

Pratos quentes

Pratos considerados mais quentes, como as massas, escondidinhos e caldos, também vem registrando incremento na procura, revela Paulo Vitor.

As vendas das chamadas comida de lazer (pratos mais elaborados e individuais) tiveram um recuo nas vendas em decorrência à situação econômica do Brasil, enquanto as comidas de manutenção (para duas ou mais pessoas) ampliaram. “Tais comidas de manutenção são massas, escondidinhos, entre outros, que servem duas ou mais pessoas. Tal procura cresceu em torno de 20% tanto motivada pela economia, como pelo frio”, diz Paulo Vitor. Os mesmos R$ 50 que se desembolsaria em um prato individual, completa o proprietário do Dom Sebastião, se gasta na chamada comida de manutenção.
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