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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Famílias cuiabanas com maior renda estão mais pessimistas na hora de ir às compras

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Famílias cuiabanas com maior renda estão mais pessimistas na hora de ir às compras
As famílias cuiabanas projetos consumir um pouco mais em novembro diante uma Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de 76,5 pontos. A pontuação é levemente superior aos 76,2 de outubro e os 74,5 pontos de setembro. Entretanto, o crescimento é puxado pelas famílias que recebem até 10 salários mínimos que apresentaram uma disponibilidade de ir às compras de 71,6 pontos para 74,5 em três meses. Já as famílias que ganham mais de 10 salários mínimos recuaram a intenção de 111,9 pontos em outubro para 94,7 em novembro.


Os números constam na pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada pela Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT).

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A pesquisa mostra que em 2015 a intenção de consumo geral das famílias cuiabanas era de 71,9 pontos. Até 10 salários mínimos a projeção de ir às compras era de 71,1 pontos e mais de 10 salários mínimos 78,9 pontos de intenção na época.

A pesquisa tem escala de zero a 200 pontos. O índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação do consumidor, o que mostra que os consumidores cuiabanos ainda estão insatisfeitos com o andar da econômica no município, Estado e no Brasil.

A pesquisa mostra que 63,6% das famílias cuiabanas estão consumindo menos em 2016, enquanto apenas 13,6% estão comprando mais e 21,7% igual a 2015. Em termos de perspectiva de consumo para os próximos meses 51,1% dos entrevistados responderam ser menor que no ano passado.

Segundo a pesquisa, 31% dos entrevistados disseram estar mais seguro com a situação do emprego, enquanto 24,1% menos seguro. Já 10,8% responderam estarem desempregados e 17,8% em igual situação a 2015.

No que tange a perspectiva profissional o levantamento do ICF revela que 40,1% acreditam que terão melhora profissional nos próximos seis meses. Porém, para 49,3% não haverá melhora alguma.

Situação da Renda e acesso ao crédito

Em relação à situação da renda familiar 36,1% responderam estar pior no comparativo com 2015, enquanto para 28,6% melhorou e 34,4% está igual.

Ao se analisar a busca por crédito ou empréstimo, 47,8% dos entrevistados revelaram que está mais difícil em relação ao ano passado. Já para 20,4% mais fácil e 16,6% igual ao ano anterior.
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