De acordo com o levantamento periódico do IBGE, no 3º trimestre de 2012 foram produzidas no Brasil 677,852 milhões de dúzias de ovos de galinhas, volume que representou aumento de 0,81% sobre o trimestre anterior, o 2º de 2012, e de 4,15% sobre o mesmo 3º trimestre do ano passado.

Com esse resultado, a produção acumulada nos nove primeiros meses do ano ultrapassa ligeiramente os 2 bilhões de dúzias e apresenta aumento de 6,20% sobre idêntico período do ano passado.
Mantido o índice atual de evolução, a produção de 2012 chegará aos 2,725 bilhões de dúzias – o correspondente a 32,7 bilhões de unidades ou perto de 91 milhões de caixas de 30 dúzias.

Distribuída entre a população brasileira (cerca de 194 milhões de habitantes, segundo o IBGE), essa produção proporcionaria um consumo da ordem de 168 ovos per capita. Mas esse volume é exagerado e, pelos dados divulgados, fica difícil chegar-se, ainda que aproximadamente, ao consumo efetivo, porquanto o levantamento efetuado abrange todos os tipos de ovos de galinha, ou seja, os de consumo humano, mas também os destinados à reprodução de aves de corte e de postura.

Será que não é hora de – como faz nos EUA o Departamento de Agricultura (USDA) – separarem-se os “ovos de mesa” dos “ovos de incubação”? Como estes últimos são produzidos por um número restrito de empresas especializadas, não será difícil individualizar sua produção.