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Sábado, 20 de julho de 2024

Notícias | Economia

FOCUS: Projeção para crescimento da economia cai pela oitava semana seguida

Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - passou, neste ano, de 2,40% para 2,34%. Para 2014, também houve redução na estimativa, pela terceira semana consecutiva, de 3% para 2,8%.


Produção industrial - A estimativa para a expansão da produção industrial foi ajustada de 2,49% para 2,34%, este ano, e de 3,2% para 3%, em 2014.

Dívida líquida e PIB - A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35% para este e o próximo ano.

Dólar - A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,15 para R$ 2,20, ao fim de 2013, e de R$ 2,20 para R$ 2,22, ao fim de 2014.

Superávit comercial - previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 6 bilhões, este ano, e ajustada de US$ 7,35 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2014.

Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 74,5 bilhões para US$ 75 bilhões este ano e mantida em US$ 79,75 bilhões em 2014.

Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

Inflação - A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 5,81%, este ano. A previsão anterior era 5,87%, de acordo com pesquisa do Banco Central (BC) feita com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Para 2014, a projeção subiu pela segunda semana consecutiva, ao passar de 5,88% para 5,90%. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

Selic - Um dos instrumentos usados pelo Banco Central para influenciar a atividade econômica e calibrar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,25% ao ano.

Definição - Nesta terça e quarta-feira (09 e 10/07), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que define a Selic, fará a quinta reunião do ano. A expectativa das instituições financeiras é que o Copom volte a elevar a Selic em 0,5 ponto percentual. Atualmente, a taxa básica está em 8% ao ano. Neste ano, o BC elevou a Selic em 0,25 ponto percentual em abril, e em 0,5 ponto percentual em maio. Ao final de 2014, a expectativa é que a Selic também esteja em 9,25% ao ano.

IPC - A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que foi ajustada de 4,71% para 4,66% este ano, mantida em 5% em 2014.

Índice Geral de Preços - A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,79% para 4,96%, este ano, e mantida em 5,5% em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,84% para 4,88% em 2013, e de 5,26% para 5,40% no próximo ano.
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