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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Economia

Soja e carnes têm receitas melhores e sustentam saldo da balança neste mês

Julho terá, no entanto, um número maior de dias do que junho, o que vai permitir um volume total a ser exportado de 6,7 milhões de toneladas, um pouco acima dos 6,6 milhões do mês passado.


Se as exportações de julho atingirem esse volume, o país terá exportado 29 milhões de toneladas de soja em apenas quatro meses, 74% dos 39 milhões que deverão ser vendidos neste ano, segundo a Abiove (Associação Brasileiras das Indústrias Brasileiras de Óleos Vegetais).

As receitas dessas vendas externas continuam irrigando o saldo total da balança comercial, que é positivo neste mês em US$ 137 milhões.

A soja em grãos deverá render US$ 3,6 bilhões neste mês, após ter atingido US$ 3,4 bilhões no anterior. Em julho do ano passado, foram US$ 2,2 bilhões, conforme os dados da Secex.

O segmento de carnes também registra um bom desempenho nos últimos meses. As exportações de carne bovina deste mês superam as do mês passado e devem somar 110 mil toneladas de produto "in natura". As receitas deverão subir para US$ 490 milhões.

A carne de frango, a principal nesse segmento, perdeu um pouco de força, quando se compara a média diária com a do mês anterior, mas as receitas serão maiores devido ao número de dias.

Pelos dados atuais da Secex, as exportações de frango deverão somar 315 mil toneladas de produto "in natura", com receitas previstas de US$ 612 milhões (Folha de S.Paulo, 23/7/13)

Desembolsos de crédito rural atingem R$ 139,7 bi em 2012/13

A contratação de crédito pelos produtores rurais na safra 2012/13 chegou a R$ 139,7 bilhões, superando as expectativas, informou ontem o Ministério da Agricultura. O montante disponibilizado inicialmente para financiar a produção agrícola no país era de R$ 133,2 bilhões.

Do montante total desembolsado, R$ 122,68 bilhões foram destinados à agricultura empresarial, 6,4% acima dos R$ 115,25 bilhões previstos inicialmente. Para a agricultura familiar, o desembolso foi de R$ 17 bilhões, ou 94,6% dos R$ 18 bilhões disponibilizados. A quantia é 32% superior à contratada na temporada 2011/12.

Os empréstimos para custeio e comercialização superaram em 5,5% os R$ 86,95 bilhões programados, somando R$ 91,76 bilhões no período. As contratações destinadas a investimentos alcançaram R$ 30,91 bilhões, 9,3% acima do previsto.

Uma linha que teve destaque foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com recursos do BNDES, destinado à aquisição de máquinas e implementos agrícolas. Os desembolsos totalizaram R$ 11,5 bilhões na safra 2012/13, quase o dobro dos R$ 6 bilhões programados e também quase o dobro do desembolsado no ciclo anterior.

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, destacou também, entre os programas de financiamento, o Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que emprestou R$ 2,9 bilhões para a produção com a adoção de práticas sustentáveis. O valor corresponde a 88% dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados para a safra 2012/13 e a 94% do montante financiado no ciclo anterior.

Os dados mostram que o ABC ainda está bastante concentrado no Banco do Brasil, um dos dois bancos que trabalham com a linha - o outro é o BNDES. Do total emprestado, R$ 2,6 bilhões saíram do BB, bem acima do R$ 1,5 bilhão inicialmente previsto. O restante, R$ 370 milhões, foi emprestado pelo BNDES, que disponibilizou R$ 1,9 bilhão.

O ministério informou que a linha de crédito BB Agroindustrial, do Banco do Brasil, para a comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários adquiridos diretamente de produtores ou cooperativas, desembolsou R$ 12,9 bilhões, mais que o dobro dos R$ 6,4 bilhões de 2011/12.

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