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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Economia

China reforça fiscalização sobre produtos da Nova Zelândia

Além de pedir aos importadores chineses que façam recall de alguns itens comercializados pela neozelandesa Fonterra Co-Operative Group, o órgão de vigilância sanitária da China reforçou a fiscalização sobre os produtos lácteos adquiridos da Nova Zelândia.


'Damos grande importância a essa questão. Nós imediatamente contatamos a embaixada da Nova Zelândia e pedimos que sejam tomadas as medidas oportunas', disse a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena em nota divulgada em seu site, sem especificar a abrangência do recall de produtos da Fonterra.

Segundo o diretor-geral do Ministério de Indústrias Primárias neozelandês, Scott Gallacher, a China não fechou o mercado para todos os produtos lácteos da Nova Zelândia. 'A China foi muito específica sobre a gama de produtos Fonterra que suspendeu temporariamente', afirmou. 'As autoridades chinesas ainda têm uma série de questões e queremos trabalhar com elas para respondê-las.'

A Fonterra informou, em comunicado, que a China suspendeu as importações do soro de leite em pó e de um tipo de pó lácteo usado em itens de nutrição infantil da empresa. A companhia disse ainda que a proibição não se estendia ao leite integral em pó ou outros produtos. A Fonterra também confirmou que a China intensificou as inspeções gerais em fronteiras para todas as importações de laticínios da Nova Zelândia.

A Rússia impôs uma proibição mais ampla sobre produtos lácteos da Nova Zelândia, apesar de não estar entre os países que receberam os produtos contaminados, disse Gallacher.

A agência estatal de vigilância sanitária da Rússia, Rospotebnadzor, disse em comunicado que estava suspendendo a importação de produtos da Fonterra e tomando medidas para removê-los de lojas. O órgão enviou diretrizes para suas filiais em províncias russas e para a Agência Aduaneira Federal.

A Rospotebnadzor pediu aos russos que tomem 'medidas de precaução razoáveis e não usem fórmulas infantis da Fonterra ou qualquer outro de seus produtos lácteos'.

Maior exportadora de lácteos do mundo, a Fonterra reportou um 'problema de qualidade', envolvendo três lotes de concentrado de proteína de soro de leite produzido em uma fábrica da Nova Zelândia em maio de 2012. A Fonterra disse que o problema foi identificado em março deste ano, e testes intensivos foram realizados desde então. Na última quarta-feira, 31, os testes indicaram a potencial presença de Clostridium botulinum, que pode causar botulismo. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.
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