O diretor presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato, afirmou que a empresa espera que as terras continuem se valorizando no Brasil até um nível próximo do registrado nos Estados Unidos e na Argentina, o que deve garantir um ganho imobiliário para empresa, além da receita gerada pela produção agrícola. Pavinato disse que a companhia trabalha para uma eventual venda de terras. 'A nossa intenção estratégica é começar a realizar esse ganho imobiliário.'

Em teleconferência de resultados sobre o segundo trimestre, o executivo informou que a companhia trabalha com dois negócios - a operação da produção e o negócio de comprar e desenvolver terras. 'E isso nos dá oportunidade de ter esses dois ganhos', reforçou.

De acordo com Pavinato, a companhia atua em quatro frentes de crescimento: desenvolvimento do banco de terras, novos arrendamentos em áreas desenvolvidas, aquisição de terras pela SLC Lan Co e expansão das parcerias.

No começo de julho deste ano, a SLC assinou um acordo com a japonesa Mitsui para o desenvolvimento conjunto da produção e comercialização de commodities. A primeira produção em parceria será desenvolvida em São Desidério, na Bahia, terra da Agrícola Xingu. De acordo com a companhia, no ciclo 2013/14 serão plantados 21.898 hectares, dos quais 10.014 hectares de algodão e 11.884 hectares de soja.