Em Londres, a commodity foi cotada a US$ 480,10 a tonelada, o equivalente a US$ 1,10 a mais por tonelada no comparativo com a véspera. Em Nova York, o açúcar registrou uma retração de 9 pontos em relação à véspera, com contratos para outubro/13 negociados a 16,38 centavos de dólar por libra-peso.

Uma análise publicada hoje (5) no Valor Econômico explica que o açúcar demerara devolveu ganhos na sessão passada em Nova York, pressionado pelo enfraquecimento das moedas dos países produtores em relação ao dólar durante parte do pregão. "Não apenas o real, do Brasil, mas também as moedas da Índia e da Tailândia desvalorizaram-se em relação ao dólar, o que estimulou as vendas por parte dos produtores de açúcar, na medida em que cresce a rentabilidade das exportações. No momento, as usinas desses países aproveitam para desovar estoques da safra antiga", explicaram os especialistas do jornal.

No Brasil, o mercado de açúcar seguiu a semana em alta. Segundo índices medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) da USP, que se concentram nos negócios firmados pelas usinas paulistas, a commodidy valorizou 0,38% nesta quarta-feira (4) em relação à terça-feira (3), negociando a saca de 50 quilos do tipo cristal a R$ 44,59.

Etanol

O indicador diário Esalq/BVMF do etanol hidratado registrou alta de 0,09% nesta quarta-feira (4). O biocombustível foi negociado pelas usinas paulistas a R$ 1.054,50 o metro cúbico ante R$ 1.053,50 de terça-feira (3).