A formação do GT foi definida na véspera (12), durante reunião dos representantes do setor de base florestal com o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), quando foi apresentado o Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável de Mato Grosso (PDFS). O Comitê agrega, inicialmente, as secretarias estaduais de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Meio Ambiente (Sema) e Fazenda (Sefaz), Fiemt, além do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem).

Na abertura dos trabalhos, foram debatidas alternativas para aliviar a carga tributária incidente sobre esta atividade produtiva, bem como a cobrança de taxas ambientais, conforme metas traçadas no PDFS. O conselheiro do Cipem e empresário, Rafael Mason, pontuou que a reivindicação do setor é pela igualdade de condições mercadológicas, possibilitando a competitividade dos produtos mato-grossenses.

O gestor adjunto da Sicme, Valério Gouveia, afirmou que a Sicme percebe a importância da cadeia produtiva da madeira e as condições para agregar valor aos produtos florestais mato-grossenses. Garantiu que a secretaria está empenhada em fomentar o desenvolvimento dessa atividade no Estado. O assessor especial da Sicme, Juarez Pereira de Faria, completa que o PDFS avalia as potencialidades da cadeia produtiva florestal, bem como os aspectos legais, ambientais e econômicos, norteando as metas de atuação. “Os investimentos florestais são de médio e longo prazos, por isso, requer segurança e sustentabilidade. Este grupo de trabalho irá contribuir muito para o desenvolvimento da atividade”.

O coordenador de Crédito de Recurso Florestal da Sema, Paulo Miguel Renó, completou que a simplificação da pauta da madeira não afeta a legislação ambiental. A próxima reunião do GT está agendada para a próxima segunda-feira (17.02), às 8h30, na sede da Fiemt, em Cuiabá.