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Depois da moratória

Nova agenda de soja no bioma Amazônia terá caráter educativo em lugar do punitivo

28 Fev 2014 - 11:55

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Foto: Reprodução/Ilustração

Nova agenda de soja no bioma Amazônia terá caráter educativo em lugar do punitivo
Após decidir pelo fim da moratória da soja no bioma Amazônia a partir do dia 31 de dezembro deste ano, o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) divulga que a nova agenda a ser adotada terá caráter educativo em princípio, ao invés das medidas punitivas adotadas a partir de 2006.


Na publicação “Nova Agenda para a Soja no Bioma Amazônia”, o GTS explica que a moratória era um instrumento auxiliar de controle do desmatamento, mas perdeu a sua eficácia a partir da consolidação dos mecanismos de governança ambiental definidos na reforma do Código Florestal, como o Programa de Regularização Ambiental (PRA), que tem no Cadastro Ambiental Rural (CAR) sua principal ferramenta.

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Dessa forma, a proposta do grupo é agir de maneira educativa e preventiva e, enquanto a moratória abrangia uma área de restrição de 115 fazendas, equivalentes a 200 mil hectares, a nova agenda irá focar os trabalhos em propriedades localizadas em 737 mil hectares, pertencentes a dez municípios prioritários.

“Em janeiro de 2015, a indústria seguirá os critérios setoriais de compra e financiamento de acordo com a lista de áreas embargadas do IBAMA e a lista de trabalho de trabalho degradante do Ministério do Trabalho e Emprego; e em abril de 2016, o registro no CAR será exigido para os produtores rurais dos dez municípios prioritários”, conta da agenda, publicada pela Abiove.

GTS - O Grupo de Trabalho da Soja (GTS) é constituído pelo setor privado (Abiove e Anec), pelas empresas associadas à Abiove (ADM, Algar Agro, Amaggi, Baldo, Bunge, Cargill, Fiagril, Imcopa, Louis Dreyfus, Noble Group, Óleos Menu e Santarosa), pelas empresas associadas à Anec (Alfred C. Toepfer, ADM, Algar Agro, Amaggi, Baldo, Bunge, Cargill, CGC Trading, CHS, Coamo, Fiagril, Glencore, Louis Dreyfus, Marubeni, Mitsui, Multigrain, Nidera, Noble Group, Óleos Menu, Seara, Sementes Selecta e Sodrugestvo), pelo Ministério do Meio Ambiente e pelas ONGs (Amigos da Terra, Conservação Internacional Brasil, Greenpeace, Imafl ora, Ipam, STTR de Santarém, The Nature Conservancy e WWF-Brasil).
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