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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Lei do agrotóxico deve instituir rastreamento de embalagens

Crescente em mercados desenvolvidos, como União Europeia e Estados Unidos, a rastreabilidade de agrotóxicos também deve fazer parte da metodologia de produção das propriedades brasileiras.


O Projeto de Lei da Câmara (PLC) n º 55/07, que dispõe, entre outros assuntos, sobre a destinação final de resíduos e embalagens de agrotóxicos utilizados na produção de alimentos, seguiu nesta terça-feira (18) para apreciação do plenário do Senado.

Durante apreciação da Comissão de Agricultura (CRA), o senador Blairo Maggi falou sobre a importância em modernizar a produção de alimentos no Brasil. O rastreamento das embalagens utilizadas, por exemplo, é uma medida simples, que guarda relação entre a preservação ambiental e a produtividade.

O parlamentar assegura que o Brasil já é o país que mais recolhe embalagem no mundo inteiro. “Só o estado de Mato Grosso recolhe mais embalagens que toda a França. Um total de 97% das propriedades mato-grossenses já atua com o modelo proposto. Na prática, cabe a cada funcionário se responsabilizar pelo destino final do lixo produzido durante o cultivo”, ilustrou Maggi.

O sistema consiste em rastrear, por meio de código de barras ou microchip, cada embalagem que será utilizada no cultivo. Compete, assim, a cada um ‘dar baixa’ no lixo produzido.

De acordo com o senador, além de preservar o meio ambiente, o rastreamento evita que se acumule o que no futuro poderá se transformar em lixo tóxico. Está, portanto, diretamente ligado à produtividade das propriedades e qualidade dos alimentos. “O lixo tóxico destrói vegetais e prejudica a qualidade dos alimentos produzidos. Também existe o risco no consumo quando o há no cultivo quantidade de resíduos acima do permitido”, ressaltou.

Certificado de qualidade

Para garantir a qualidade da produção agrícola brasileira, os produtos comercializados dentro e fora do país já apresentam, segundo Maggi, descrição dos procedimentos adotados durante a produção.

“Durante as negociações, os compradores de nossas commodities tomam conhecimento do certificado de origem dos grãos. As propriedades de onde vieram, por onde e por quem foram transportados, inclusive navios por onde passaram. É uma forma de garantir a produção responsável de alimentos”, esclareceu.
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