Olhar Agro & Negócios

Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

No PR, produtores avaliam prejuízos causados pela geada nas lavouras

Em Apucarana, no norte do Paraná, os irmãos Campideli decidiram erradicar os pés de café. Eles já andavam desanimados com os preços da saca e depois, com a geada do final de julho, a situação só piorou. "A geada ajudou a gente a erradicar o café. Depois vieram os preços baixos, a gente tem que pagar financiamentos, adubo, veneno, não está dando mais para mexer com o café", lamenta o agricultor Geraldo Campideli.


Em uma área onde havia 28 mil pés de café, esta foi a única atividade do sítio por mais de 60 anos. Agora, a terra foi arrendada para o plantio da soja.

Em outra propriedade, as máquinas derrubam os primeiros dos 40 mil pés de café. A geada queimou boa parte da plantação e Rogério Castro agora só pensa na soja.

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Seab, estima que mais de 20% de toda área de café do estado seja erradicada.

Na região oeste, a preocupação é com o trigo. O agricultor Elci Dalgalo perdeu tudo. Os 250 hectares de trigo não resistiram ao gelo e ele teve um prejuízo de quase R$ 300 mil.

Nesta safra, os agricultores do Paraná aumentaram a área plantada com o trigo comparando com o ano passado, mas não esperavam uma geada tão forte capaz de destruir uma plantação inteira.

Segundo um levantamento feito por uma das principais cooperativa da região, metade das plantações de trigo foi perdida no oeste do estado.

A colheita do trigo deve começar nas primeiras semanas do mês de setembro e a preocupação do agricultor Zeca Zardo, que perdeu 60% do que plantou, é com a qualidade do grão.

Éder Bublitz, chefe da Seab de Cascavel, fala sobre as perdas causadas pela geada nas lavouras do Paraná e a previsão de novas geadas.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
Sitevip Internet