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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Pesquisador afirma que já existem 55 tipos de clones de mogno africano no Brasil

Com o tema “Melhoramento genético do mogno africano”, o professor PHD da Universidade Federal de Goiás (UFG), Evandro Novaes, demonstrou durante o 2º Workshop Brasileiro sobre Mogno Africano, realizado em Goiânia, que não se tem ainda nenhum relato de nada sério contra espécie Khaya ivorensis.


Segundo Novaes, em um primeiro estágio todo o mogno africano no Brasil era proveniente de quatro árvores, mas hoje há 55 clones.

Na avaliação de Novaes, esta multiplicação de clones ainda não é suficiente para garantir muitas gerações de mogno africano com grande produtividade no Brasil. Para ele, o que existe hoje dá para duas gerações bem sucedidas, ou seja, um ciclo máximo de 60 anos.

“Estamos vivendo uma fase de clonar matrizes selecionadas, instalar teste clonal para comprovar a superioridade dos próprios clones e o florescimento precoce, permitindo assim um maior cruzamento de plantas”, detalhou Evandro Novaes.

Ele disse também que o método por estacas feito com o eucalipto não dá certo no mogno africano, porque seria preciso coletar pólen em várias épocas do ano, inviabilizando o negócio.

Por este motivo, Novaes desenvolveu um método de florescimento precoce do mogno africano, precisamente na espécie Khaya ivorensis, por meio do investimento em pesquisas feito pela empresa Mudas Nobres.

“A diversidade genética tem que existir, mas por enquanto não há, porque, pelas pesquisas, são os mesmos alelos. No entanto, os clones apresentam mais potencial que as mudas e a indução do florescimento vai permitir a realização de novos cruzamentos. Na etapa atual, seria ideal irmos à África em busca de outras árvores”, frisou Novaes.
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