Olhar Agro & Negócios

Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Notícias | Pecuária

Oferta restrita pressiona para cima preços do boi gordo

Impulsionados pela oferta restrita, os preços do boi gordo e da carne seguiram em alta em setembro. O indicador Esalq/BM&FBovespa do boi encerrou o mês a R$ 110,21, o maior valor nominal desde 22 de novembro de 2010. Quanto à carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo, a média do dia 30, de R$ 7,24 o quilo, correspondeu ao maior patamar, também em termos nominais, em quase três anos.


Em setembro, o Indicador do boi gordo teve média de R$ 106,94, 5,5% superior à de 13 de agosto (R$ 101,40) e 11,3% acima da de 12 de setembro (R$ 96,11), em termos nominais – no mês, acumulou elevação de 6,5%. No atacado paulista, o valor médio da carcaça casada de boi, de R$ 6,88 o quilo, esteve 9,7% superior ao de 13 de agosto (R$ 6,27 o quilo) e 3% acima do verificado em 12 de setembro (R$ 6,68 o quilo) – ou a maior média real desde setembro de 2012, quando o produto foi cotado a R$ 6,89 o quilo. Durante o mês de setembro, a carcaça casada do boi teve valorização de 11,5%.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), a redução no número de animais confinados neste ano – que se deve aos maiores custos com reposição e demais insumos utilizados na atividade – é uma das principais razões para a menor oferta atual. Colaboradores do Cepea relatam que o cenário continua dificultando o preenchimento das escalas de abate nos frigoríficos.
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