Os preços do suíno vivo vêm apresentando altas expressivas em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A alteração no preço se deve à baixa oferta de animais com peso ideal para abate.

Para aproveitar as altas, os produtores seguem ofertando os poucos lotes existentes com suínos com peso abaixo da média ideal para abate. E os frigoríficos acabam pagando mais pelo animal vivo para atender ao consumidor final.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o peso médio por animal abatido no segundo trimestre de 2013 caiu dois quilos em relação aos mesmos meses de 2012. Mesmo com o aumento do número de abates, o peso acumulado das carcaças no mesmo período de 2013 diminuiu 0,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado, totalizando 869,691 mil toneladas. Foram 8,986 milhões de cabeças abatidas no segundo trimestre deste ano, número 0,7% maior que o do trimestre anterior e 1,6% maior que o registrado no mesmo período de 2012.