O pecuarista Ricardo Ferreira cria a faz engorda de 2,6 mil bovinos em uma fazenda que fica no município de Ribas do Rio Pardo, a 100 quilômetros de Campo Grande. Há 15 anos ele investe na produção de bois de qualidade e ganha mais por isso.

Na fazenda, 103 animais estão prontos para o abate. Eles têm entre 24 e 30 meses de vida e pesam, em média, 530 quilos. Os bois de qualidade recebem prêmios, bônus dados aos pecuaristas que aderiram ao programa novilho precoce.

Para receber os incentivos, o produtor tem que atender algumas exigências, como respeitar as normas sanitárias, fazer a rastreabilidade se a carne for destinada à exportação para a Europa, ter regularidade na oferta e investir em sistema de produção sustentável, que preserva o meio ambiente. Também devem ser feitos investimentos na reforma da pastagem e em genética, para o cruzamento industrial entre diversas raças.

“Para conseguir um animal desse padrão tem que ter uma genética bem apurada aliado a uma parte nutricional, no caso, pastagem adubada e suplementação. Juntando todas as bonificações, estamos conseguindo uma média de R$ 8,50 por arroba”, explica o criador.

Ricardo tem o controle de todos os gastos e acrescenta que os valores recebidos estão muito estimuladores.
este ano, os trezentos criadores de novilho precoce de mato grosso do sul esperam abater cento e cinquenta mil animais, vinte mil a mais do que em dois mil e doze.