Além dos grãos – e em parte por conta deles – e da pecuária bovina, Mato Grosso também começa a despontar no cenário nacional no que diz respeito à suinocultura. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, Mato Grosso e seus vizinhos da região Centro-Oeste “são, sem dúvida nenhuma, o futuro da suinocultura brasileira”.
Lopes foi o mediador do painel de debates que abriu, nesta terça-feira (5), o 1º Fórum de Discussões da Suinocultura no Centro-Oeste, realizado em Cuiabá, paralelamente ao XVI Congresso da Associação Brasileira de Veterinários Especialistas de Suínos (Abraves).
Representantes de Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal participaram do painel, além do secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, que iniciou os trabalhos com uma breve palestra.
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De acordo com dados apresentados pelo secretário, entre 2004 e 2012 Mato Grosso teve um crescimento de 171% na suinocultura, um registro muito superior à maioria dos estados brasileiros, passando de uma produção anual de 79,1 mil toneladas de carne suína por ano para 214,7 mil toneladas.
E, segundo pontuou Geller, Mato Grosso ainda tem muito a crescer na atividade, sobretudo por conta da disponibilidade de grãos para alimentação do rebanho. O que aparece como entrave – mais uma vez – é a infraestrutura logística.
1º Fórum
O 1º Fórum de Discussões da Suinocultura do Centro-Oeste, realizado em Cuiabá nos dias 5 e 6 de novembro, propõe o debate de questões primordiais para o setor, como política sanitária, meio ambiente, logística e mercado. O evento reúne produtores da suinocultura de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Durante o fórum, a associação lança, em parceria com lideranças políticas do Estado, a Frente Parlamentar da Suinocultura do Mato Grosso, que representará o setor na Assembleia Legislativa.
